Densitometria óssea: identificando precocemente a osteoporose

Densitometria óssea: o exame necessário para evitar problemas graves e cuidar da saúde óssea. De acordo com o Ministério da Saúde, a osteoporose é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pessoas idosas. 

Estatísticas apontam que aproximadamente 50% de mulheres e 20% de homens com idade igual ou acima de 50 anos fratura osteoporótica ao longo da vida. 

Esse é um cenário alarmante. Diante disso, a prevenção e o diagnóstico precoce da osteoporose são fundamentais. O tratamento da osteoporose também evoluiu nos últimos anos, com opções que ajudam a manter a densidade óssea e prevenir novas fraturas. 

No entanto, a conscientização sobre a doença ainda é um desafio. Muitas pessoas só percebem a gravidade do problema após a ocorrência de uma fratura, o que reforça a importância da informação e da realização de exames preventivos, como a densitometria óssea.

O que é densitometria óssea?

A densitometria óssea é um exame de imagem essencial para avaliar a densidade mineral dos ossos, sendo considerado o principal método para diagnóstico da osteoporose. 

A osteoporose é uma condição caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração do tecido ósseo, o que aumenta o risco de fraturas. O exame é rápido, indolor, não invasivo e utiliza baixas doses de radiação, o que o torna seguro e amplamente indicado para monitoramento e prevenção.

Importância do exame na prevenção da osteoporose

A osteoporose é uma doença silenciosa, que muitas vezes só é descoberta após a primeira fratura. Por isso, a densitometria óssea é fundamental na detecção precoce, permitindo intervenções médicas e mudanças no estilo de vida antes que a condição se agrave. Identificar a perda de massa óssea em seus estágios iniciais pode evitar complicações, como fraturas de quadril, coluna e punho — lesões comuns em pacientes com ossos frágeis.

A identificação precoce também permite ao médico acompanhar a eficácia do tratamento, ajustar medicamentos e orientar o paciente sobre medidas para fortalecer os ossos. Por isso, o exame é parte importante da estratégia preventiva, especialmente para pessoas em grupos de risco.

Quem deve fazer densitometria óssea?

Embora o exame seja indicado principalmente para mulheres após a menopausa, existem outros grupos que se beneficiam muito do rastreamento preventivo:

  • homens acima de 70 anos;
  • mulheres acima de 65 anos;
  • pessoas com histórico familiar de osteoporose;
  • pacientes que fazem uso prolongado de corticoides;
  • indivíduos com doenças reumatológicas ou endócrinas;
  • pacientes submetidos à cirurgia bariátrica;
  • pessoas com fraturas recorrentes;
  • portadores de doenças que afetam o metabolismo ósseo, como o hiperparatireoidismo.

Como o exame é realizado?

A densitometria óssea é feita com o paciente deitado em uma maca especial. Um aparelho passa sobre o corpo, geralmente avaliando a coluna lombar, o fêmur e, em alguns casos, o antebraço. 

A análise mede a quantidade de cálcio e outros minerais presentes nos ossos, oferecendo dados precisos sobre a densidade óssea. 

Os resultados são comparados com padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), usando índices como T-score e Z-score:

  • T-score: compara a densidade óssea do paciente com a de um adulto jovem saudável. Um T-score abaixo de -2,5 indica osteoporose;
  • Z-score: compara a densidade óssea com a média de pessoas da mesma idade, sexo e etnia. É mais usado em crianças, adolescentes e jovens adultos.

Interpretação dos resultados

A leitura dos resultados deve ser feita por um médico, normalmente um reumatologista ou endocrinologista, que poderá:

  • classificar o grau de perda óssea;
  • identificar osteopenia (fase anterior à osteoporose);
  • avaliar risco de fraturas;
  • definir necessidade de tratamento medicamentoso.

Além da densitometria, o médico pode solicitar exames laboratoriais para investigar níveis de cálcio, vitamina D, paratormônio, função renal e outros indicadores metabólicos que influenciam na saúde óssea.

Tratamentos para osteoporose

O tratamento da osteoporose envolve:

  • suplementação de cálcio e vitamina D;
  • medicamentos antirreabsortivos, como bisfosfonatos (alendronato, risedronato);
  • análogos de paratormônio, para estimular a formação óssea em casos graves;
  • reposição hormonal, em casos selecionados;
  • fisioterapia e exercícios físicos com carga para fortalecer a musculatura e melhorar o equilíbrio.

Cada tratamento deve ser individualizado, considerando idade, histórico de fraturas, presença de outras doenças e risco de efeitos colaterais.

Impacto da osteoporose na qualidade de vida

A osteoporose é uma das principais causas de limitação funcional e perda de independência em idosos. Fraturas em regiões como quadril e coluna geram dores crônicas, deformidades e necessidade de internações hospitalares. Em alguns casos, a recuperação é parcial, afetando diretamente a qualidade de vida do paciente.

A prevenção é a melhor estratégia para garantir um envelhecimento saudável. A densitometria óssea, ao permitir o diagnóstico precoce, contribui para que essas complicações sejam evitadas.

Densitometria óssea na Clínica CEU

Na Clínica CEU, realizamos a densitometria óssea com equipamentos modernos e tecnologia de ponta, garantindo maior precisão nos resultados e conforto para o paciente. 

Nossa equipe é especializada e segue rígidos protocolos de segurança e qualidade. Além disso, oferecemos acompanhamento médico completo, integrando os dados da densitometria com outros exames laboratoriais e clínicos, proporcionando um cuidado individualizado.

Diferença entre osteopenia e osteoporose

É importante compreender que a osteopenia é um estágio anterior à osteoporose. Trata-se de uma redução da densidade mineral óssea que ainda não atingiu níveis críticos. 

Pessoas com osteopenia não necessariamente terão osteoporose, mas apresentam maior risco, especialmente se não adotarem medidas preventivas. O diagnóstico diferencial entre essas duas condições é essencial para orientar o acompanhamento clínico e definir intervenções adequadas. 

Em muitos casos, o tratamento pode incluir apenas mudanças no estilo de vida e suplementação, enquanto a osteoporose pode exigir medicações específicas.

Fatores de risco genéticos e ambientais

A saúde óssea é influenciada por uma combinação de fatores hereditários e ambientais. Ter histórico familiar de fraturas, principalmente em mães ou avós, aumenta significativamente o risco de desenvolver osteoporose. 

Além disso, há populações mais suscetíveis, como pessoas brancas e asiáticas, e mulheres com menopausa precoce ou que passaram por histerectomia. O ambiente também tem impacto: baixo consumo de cálcio, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo são fatores agravantes. 

A densitometria óssea, portanto, é essencial para detectar precocemente alterações em pessoas com múltiplos fatores de risco.

Avaliação contínua e repetição do exame

Após o primeiro exame de densitometria óssea, o intervalo para repetição pode variar conforme os resultados e o quadro clínico. Em casos de densidade normal, pode-se repetir o exame a cada 3 a 5 anos. 

Já em pacientes com osteopenia ou em tratamento para osteoporose, recomenda-se avaliação a cada 1 a 2 anos. Essa frequência permite monitorar a progressão da perda óssea e a resposta ao tratamento instituído. A regularidade do exame deve sempre ser discutida com o médico responsável.

Cobertura do exame e políticas públicas

A densitometria óssea está incluída no rol de procedimentos cobertos por planos de saúde e também é oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para determinados grupos de risco, como mulheres acima de 65 anos e pessoas com doenças que comprometem o metabolismo ósseo. 

A ampliação do acesso a esse exame é fundamental para reduzir o número de fraturas e internações associadas à osteoporose. Políticas públicas que incentivem o diagnóstico precoce têm um impacto direto na qualidade de vida da população idosa e na redução de custos do sistema de saúde.

Envelhecimento ativo e saúde óssea

Com o aumento da expectativa de vida no Brasil e no mundo, o conceito de envelhecimento ativo ganhou destaque. Manter a autonomia e a funcionalidade ao longo dos anos depende de diversos fatores, sendo a saúde óssea um dos pilares. 

Fraturas associadas à osteoporose são uma das principais causas de dependência em idosos. A densitometria óssea, ao oferecer diagnóstico precoce e acompanhamento da densidade mineral, contribui diretamente para que o paciente mantenha sua mobilidade, independência e bem-estar por mais tempo. Promover a saúde óssea é promover longevidade com qualidade.

Alimentação, exercícios e prevenção

Além do exame, adotar um estilo de vida saudável é crucial para manter a densidade óssea. Entre as principais recomendações estão:

  • alimentação rica em cálcio (leite, queijo, iogurte, brócolis, couve);
  • suplementação de vitamina D, se necessário;
  • exposição ao sol para ativar a produção de vitamina D;
  • prática de exercícios físicos com impacto (como caminhada, dança ou musculação);
  • evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro.

O cuidado com a saúde óssea

Cuidar da saúde óssea é um passo essencial para manter a qualidade de vida em todas as fases da vida, especialmente com o passar dos anos. A densitometria óssea é uma ferramenta valiosa para detectar precocemente alterações que, se não forem acompanhadas, podem comprometer sua mobilidade, segurança e independência.

Se você se encaixa em algum dos grupos de risco ou simplesmente quer fazer um check-up completo, converse com seu médico e agende seu exame na Clínica CEU. Nossa equipe está preparada para oferecer um atendimento de excelência, com tecnologia avançada e acolhimento humano.

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