A radiação em exames de imagem é um assunto que desperta medo e insegurança em muitas pessoas. Isso acontece devido à falta de conhecimento sobre o assunto. Enquanto algumas preocupações podem ser válidas, entender como esses exames funcionam e quais são os riscos reais pode trazer mais tranquilidade ao paciente. Por isso, neste artigo, vamos esclarecer as dúvidas mais comuns relacionadas à radiação em exames de imagem. Acompanhe.
Nem todos os exames de imagem utilizam radiação. Exames como ultrassonografias e ressonâncias magnéticas são feitos por meio de ondas sonoras e campos magnéticos e não envolvem a radiação ionizante. No entanto, exames como radiografias (raios-X), tomografias computadorizadas (TC) e mamografias utilizam radiação para obter imagens detalhadas do corpo.
Entre os exames de imagem, a tomografia computadorizada é, geralmente, o que expõe o paciente à maior quantidade de radiação. Isso ocorre porque ela utiliza diversas imagens de raio-X para criar uma visão tridimensional detalhada do corpo. Uma tomografia do tórax, por exemplo, pode expor o paciente a uma dose de radiação equivalente a centenas de radiografias simples.
Contudo, é importante lembrar que, mesmo com a dose mais elevada, a tomografia oferece um equilíbrio entre o benefício clínico e a exposição à radiação. Além disso, as tecnologias atuais evoluem constantemente para reduzir as doses de raiação sem comprometer a qualidade das imagens.
A radiação usada em exames de imagem não permanece no organismo. Ao contrário de substâncias químicas, como medicamentos ou contrastes, a radiação ionizante é uma energia que passa pelo corpo durante o exame, mas não deixa resíduos ou traços.
Os efeitos da radiação ocorrem apenas no momento da exposição. Ou seja, quando as células do corpo interagem com a energia liberada. Após o exame, não há acúmulo de radiação no corpo, e os tecidos começam naturalmente a reparar qualquer dano potencial causado pela exposição.
Embora os exames de imagem com radiação sejam seguros, toda exposição à radiação ionizante envolve algum nível de risco. Em geral, esses riscos são baixos para a maioria das pessoas, especialmente quando os exames são realizados de forma ocasional. Ainda assim, os principais riscos incluem:
Entretanto, os benefícios clínicos geralmente superam os riscos. A detecção precoce e o diagnóstico preciso de doenças pode melhorar as chances de tratamento, especialmente em casos em que o exame é fundamental, como na suspeita de câncer ou em emergências.
Os equipamentos modernos são projetados para minimizar a exposição, empregando tecnologias que reduzem significativamente a dose de radiação sem comprometer a qualidade da imagem. Além disso, os profissionais que realizam esses exames, como radiologistas e técnicos especializados, seguem protocolos rigorosos para garantir que a exposição seja a menor possível.
Para isso, utilizam técnicas de proteção, como aventais de chumbo, quando necessário. A exposição ocasional à radiação nesses exames representa um risco pequeno quando comparado aos benefícios do diagnóstico precoce e preciso.
A radiação em exames de imagem não apresenta riscos desde que esses procedimentos ocorram com indicação médica e em clínicas especializadas. Com tecnologias modernas e protocolos rigorosos, os riscos associados à radiação são mínimos, garantindo os benefícios do exame.
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