A biópsia de mama é um exame essencial para a confirmação de diagnósticos complexos na região. Contudo, ainda é um recurso que pode causar ansiedade e preocupação, seja pelo seu nome ou pela forma de realização.
Com o avanço tecnológico, a biópsia de mama tornou-se um exame seguro e rápido, sendo muitas vezes realizado com mais conforto. A seguir, conheça melhor esse procedimento, como ele ocorre e quando é indicado.
Utiliza-se a biópsia de mama para obter uma amostra de tecido do órgão para análise laboratorial citopatológica, visando diagnosticar possíveis doenças, como câncer de mama. Esse exame conta com diferentes tipos.
Dessa forma, considera-se a escolha do melhor método por meio de fatores como tipo de lesão, localização e tamanho. Os tipos de biópsia de mama são por punção aspirativa com agulha fina (PAAF), biópsia de fragmento com agulha grossa (core biópsia) e biópsia de fragmento assistida a vácuo (mamotomia).
O médico indica a realização da biópsia de mama quando é necessário identificar com precisão problemas na mama. O exame permite diagnosticá-los ainda em fase inicial de desenvolvimento, aumentando assim a chance de sucesso no tratamento. Desse modo, por meio da amostra retirada na biópsia, é possível identificar se a lesão é maligna ou não. Normalmente, utiliza-se a biópsia de mama para avaliar tumores, edemas, lesões e cânceres.
Além disso, a recomendação para realizar a biópsia de mama ocorre quando a mamografia apresenta lesões como BIRADS 4 e 5. Em casos em que foram identificadas lesões BIRADS 3, o médico geralmente indica o controle da alteração por meio de exames de imagem a cada 6 meses.
Diferente do que muitas mulheres imaginam, a biópsia de mama é um procedimento rápido, com duração média de 15 minutos. O médico guia-se pela ultrassonografia ou mamografia para puncionar a região após anestesiá-la e extrair uma amostra. Em seguida, um curativo é colocado no local, sem a necessidade de pontos.
Geralmente o exame não causa complicações. Quando ocorrem, costumam ser hematomas que regridem espontaneamente, sendo necessário apenas a aplicação de compressas geladas no local. Veja como ocorre o exame em diferentes tipos:
Na biópsia de mama por meio de punção aspirativa por agulha fina a remoção de amostras de células de tecido mamário ocorre por agulha. Nesse exame, a agulha é mais fina e, acoplada a uma seringa, permite a aspiração do tecido nas mamas. Para posicionamento, o médico guia a agulha por ultrassom, coletando o material com movimentos de vai-e-vem. O exame pode ocorrer até que se obtenha a quantidade suficiente de material para análise.
Já a biópsia por agulha grossa consiste na retirada de fragmentos de tecido mamário por meio de agulha com maior calibre comparado ao PAAF. Nesse procedimento, a agulha é acoplada em uma pistola especial, com posicionamento guiado por meio de mamografia, ultrassom ou ressonância magnética.
Na core biópsia utiliza-se anestesia local. Assim, o médico retira vários fragmentos de alguns milímetros no exame sem que a mulher tenha algum desconforto. Esse é o tipo de biópsia de mama mais usado em suspeita de câncer de mama.
Em casos esporádicos, ocorre a necessidade de realizar a biópsia cirúrgica. Utiliza-se esse procedimento para remover todo ou parte do nódulo para exame diagnóstico. Durante esse tipo de biópsia, o cirurgião costuma fazer a remoção do nódulo ou área anormal, considerando uma margem de segurança.
A biópsia de mama costuma gerar preocupação visto que indica-se o exame em casos de suspeita de câncer de mama e outras alterações. No entanto, é importante compreender que o diagnóstico precoce é a melhor forma de melhorar as chances de cura. Por isso, mantenha seus exames em dia.
Quer saber mais? Veja como entender melhor o resultado de sua mamografia!