Estima-se as pedras nos rins, ou seja, o cálculo renal, podem afetar cerca de 15% da população mundial. Os rins têm como função equilibrar o volume de líquido no organismo, filtrando impurezas que circulam na corrente sanguínea e eliminando-as por meio da urina. Quando existe cálcio e ácido úrico em grande quantidade, essas substâncias se aglomeram, resultando nos cálculos renais. Quer saber mais sobre essa condição? Continue a leitura!
O cálculo renal é uma doença que ocorre devido a formação de substâncias minerais no sistema urinário. Existem 4 tipos de cálculos, o mais comum é o cálculo de cálcio. Além disso, ocorre também o cálculo de cistina, mais frequente em pessoas com doença renal crônica, cálculo estruvita, que podem crescer e bloquear pontos do sistema urinário, e o cálculo de ácido úrico, mais comum em homens.
Os sintomas da pedra no rim estão presentes quando o cálculo renal está próximo, ou realiza a passagem pelo canal que leva a urina até a bexiga, chamado ureter. Desse modo, as manifestações mais comuns costumam envolver:
Formado dentro dos rins, o cálculo renal depende de alta concentração de cristais na urina. Dessa forma, as casas de sua formação costumam ser a pouca ingestão de água, visto que esse fato torna a urina mais concentrada.
A ingestão de alimentos ricos em sódio (sal) e proteínas também é um fator a se considerar. Além disso, os cálculos de estruvita ocorrem devido a bactérias decorrentes de infecções urinárias por repetição. Outros fatores causadores do cálculo renal envolvem:
A detecção de pedras nos rins permite o tratamento adequado e a prevenção de complicações. Assim, o médico dispõe de alguns métodos de diagnóstico para identificar a presença, local e tamanho do cálculo renal.
O ultrassom de vias urinárias é o primeiro exame solicitado quando o profissional suspeita da existência de cálculos. Afinal, o exame cria uma representação visual dos rins e sistema urinário por meio de ondas sonoras. Por ser livre de radiação e não-invasivo, é considerado um dos métodos mais seguros, e pode identificar pedras, obstruções e anormalidades com rapidez.
Considera-se a tomografia também para a detecção de cálculos renais. Por meio de raios-x, o exame cria imagens detalhadas em camadas. Isso permite a visualização das pedras e a avaliação de sua densidade, ideal para determinar o tratamento adequado.
A urografia excretora e a pielografia são exames em que ocorre a injeção de contraste iodado na corrente sanguínea do paciente. Ao ser filtrado pelos rins, o contraste ajuda a revelar a presença de cálculos, obstruções e anormalidades do trato urinário. Apesar de serem exames menos comuns, ainda podem ser solicitados em situações específicas.
O exame avalia diferentes componentes da urina. Assim, pode detectar sinais de pedras nos rins como sangue, cristais, ou infecção. Além disso, a análise pode ocorrer junto a urocultura, que permite identificar a presença de bactérias.
O cálculo renal é uma condição que, quando não tratada, pode resultar em complicações graves para a saúde do indivíduo. Portanto, ao perceber sintomas característicos, busque atendimento médico. Seu diagnóstico pode ser feito de forma rápida, prática e indolor por meio de exames de imagem.
Quer saber mais? Confira também quando é indicada e como é realizada a ultrassonografia de rins e vias urinárias!