A elastografia é um exame de imagem inovador que tem se destacado no diagnóstico e monitoramento de diversas condições de saúde, especialmente aquelas relacionadas ao fígado e outros órgãos internos. Assim, por meio dessa técnica, é possível avaliar a rigidez dos tecidos do corpo. Desse modo, fornece informações importantes sobre a presença de doenças, como a cirrose hepática, fibrose e outros distúrbios. Neste artigo, vamos explicar o que é a elastografia, como funciona, sua indicação e quais são suas principais vantagens no diagnóstico médico.
A elastografia é um exame de diagnóstico por imagem que avalia a rigidez ou a elasticidade dos tecidos do corpo. Afinal, ela mede a resistência dos tecidos a uma pressão ou vibração, fornecendo dados que ajudam a identificar alterações patológicas. O exame utiliza ondas de ultrassom para criar imagens detalhadas da área que está sendo analisada, permitindo a avaliação de sua dureza. Essa técnica é fundamental para detectar doenças que afetam o fígado, os músculos e outros órgãos.
A elastografia não invasiva oferece uma alternativa segura e eficiente para avaliar a saúde do fígado e de outros órgãos sem a necessidade de biópsias, que são procedimentos mais invasivos e com maior risco de complicações. Desse modo, com o avanço da tecnologia, a elastografia tem se tornado uma ferramenta essencial para médicos e especialistas em diversas áreas.
A elastografia funciona de forma simples, mas eficaz. Durante o exame, o médico utiliza um aparelho de ultrassom que emite ondas de alta frequência e as envia para os tecidos do corpo. Assim, o dispositivo mede como essas ondas se propagam pelos tecidos, analisando a velocidade de transmissão das ondas.
Essa velocidade depende da rigidez ou elasticidade do tecido em questão. Tecidos mais rígidos, como aqueles afetados por fibrose ou cirrose, tendem a retardar a propagação das ondas, enquanto tecidos mais elásticos permitem que as ondas se movam mais rapidamente.
Analisam-se os dados e para conversão em imagens que ajudam o médico a avaliar a saúde do órgão em questão. Portanto, a elastografia é uma técnica muito útil para detectar e monitorar doenças como cirrose, hepatite, fibrose hepática e até mesmo certos tipos de câncer. Ela permite uma visualização precisa da evolução dessas condições, o que facilita a escolha do tratamento mais adequado.
Existem diferentes tipos do exame, sendo que as mais comuns são a elastografia por ultrassom (ou elastografia por ondas de cisalhamento) e a elastografia por ressonância magnética. Ambas as técnicas oferecem informações sobre a rigidez do tecido, mas o exame por ultrassom é a mais acessível e utilizada.
Utiliza-se esse tipo de exame para enviar ondas de som para o tecido e medir a velocidade com que elas retornam. Quanto maior a rigidez do tecido, mais lenta é a propagação das ondas. A elasticidade é medida e a interpretação dos resultados ajuda a classificar o grau de fibrose ou outras condições patológicas;
A elastografia por RM utiliza a tecnologia de ressonância magnética para avaliar a rigidez dos tecidos. Contudo, embora seja mais precisa, esse exame é menos comum devido ao custo mais elevado e à necessidade de equipamentos especializados. Ambos os tipos de elastografia têm como objetivo avaliar a rigidez dos tecidos e são fundamentais no diagnóstico e monitoramento de doenças hepáticas, entre outras condições.
A elastografia é indicada principalmente para pacientes com suspeita de doenças hepáticas ou outros distúrbios que afetam a elasticidade dos tecidos. Ela é amplamente usada para o diagnóstico e monitoramento de condições como:
Além disso, pode ser útil para monitorar a resposta ao tratamento em pacientes com doenças hepáticas crônicas, oferecendo informações valiosas sobre a eficácia das terapias prescritas.
A elastografia oferece uma série de vantagens sobre outros métodos de diagnóstico, como a biópsia hepática. Uma das maiores vantagens é a sua natureza não invasiva. Ao contrário de uma biópsia, que requer a retirada de uma amostra de tecido do fígado, o exame é um exame rápido, sem necessidade de incisões, que pode ocorrer no consultório médico ou em clínicas especializadas.
Além disso, a elastografia é um exame mais seguro e menos doloroso. Não há riscos significativos associados a ele, e os pacientes não precisam se preocupar com os efeitos colaterais que podem ocorrer após a biópsia. O exame também é mais acessível, uma vez que a tecnologia de ultrassom é amplamente disponível em clínicas e hospitais.
A elastografia é uma ferramenta essencial no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças, especialmente aquelas que afetam o fígado. Este exame não invasivo e altamente eficaz oferece aos médicos uma maneira precisa de avaliar a rigidez dos tecidos e detectar alterações precoces, permitindo a implementação de tratamentos adequados e a prevenção de complicações graves.
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