A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, marcada por profundas transformações hormonais. Entre elas, a redução dos níveis de estrogênio — um hormônio fundamental para a saúde dos ossos. Essa queda hormonal pode acelerar a perda de massa óssea, aumentando o risco de osteopenia e osteoporose, condições que tornam os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
É nesse contexto que a densitometria óssea ganha papel de destaque. Esse exame simples, rápido e indolor é a principal ferramenta para avaliar a densidade mineral dos ossos e detectar precocemente o enfraquecimento ósseo, antes mesmo que surjam sintomas.
A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em uma determinada área do osso. O resultado indica o grau de densidade óssea, permitindo avaliar se há perda de massa mineral e qual o risco de fraturas.
O exame é realizado por meio de uma tecnologia chamada DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry), que utiliza duas fontes de raios X de baixa intensidade para analisar a resistência dos ossos, principalmente nas regiões da coluna lombar, quadril e, em alguns casos, antebraço.
Os resultados são expressos em um índice chamado T-score, que compara a densidade óssea da paciente com a de uma mulher jovem e saudável.
Essa classificação permite que o médico identifique o estágio da perda óssea e adote medidas preventivas ou terapêuticas adequadas.
Durante a menopausa, a produção de estrogênio cai de forma acentuada. Esse hormônio é responsável por manter o equilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, processo que garante a renovação constante do tecido ósseo.
Com a sua redução, há maior perda de massa óssea do que reposição, o que enfraquece a estrutura dos ossos. Estudos mostram que uma mulher pode perder até 20% da densidade óssea nos primeiros cinco anos após a menopausa.
Por isso, a densitometria óssea é indispensável para mulheres a partir dos 50 anos, especialmente as que apresentam fatores de risco, como histórico familiar de osteoporose, baixo peso corporal ou sedentarismo.
Além de detectar precocemente a perda óssea, o exame é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença ao longo do tempo.
Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver osteoporose e exigem acompanhamento mais rigoroso:
Identificar esses fatores é o primeiro passo para adotar uma rotina de prevenção e cuidados contínuos com a saúde óssea.
O exame é rápido, indolor e não invasivo. A paciente deita-se em uma maca, e o equipamento faz a varredura das regiões analisadas, emitindo feixes de raios X de baixa dose. O procedimento dura de 10 a 20 minutos, e a quantidade de radiação é mínima — bem menor do que em uma radiografia convencional.
Não há necessidade de preparo complexo. Recomenda-se apenas:
Os resultados são entregues rapidamente e devem ser avaliados por um médico especialista, que poderá indicar acompanhamento, reposição hormonal, mudanças no estilo de vida ou tratamento específico.

Não. A densitometria óssea é complementar. Ela não detecta fraturas, mas avalia o risco de que elas ocorram. Por isso, pode ser associada a radiografias ou ressonâncias magnéticas para investigar sintomas ou dores ósseas.
Além disso, o exame pode ser repetido a cada um ou dois anos para acompanhar a evolução da densidade óssea, especialmente em mulheres que já receberam diagnóstico de osteopenia ou osteoporose.
Além de realizar a densitometria regularmente, algumas medidas simples podem ajudar a preservar a saúde dos ossos:
Esses hábitos, aliados ao acompanhamento médico e à realização de exames preventivos, são fundamentais para evitar complicações associadas à osteoporose.
Embora o foco principal da densitometria óssea seja o público feminino após a menopausa, há casos em que o exame é indicado antes dessa fase, como:
Nessas situações, o acompanhamento antecipado permite detectar alterações precoces e adotar medidas de prevenção antes que a perda óssea se torne irreversível.
A osteoporose é uma doença silenciosa. Na maioria das vezes, não apresenta sintomas até que ocorra uma fratura — geralmente no quadril, coluna ou punho. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e garantir qualidade de vida.
A densitometria óssea é o exame mais eficaz para medir a força e a estrutura dos ossos, permitindo iniciar tratamentos que fortalecem o tecido ósseo e previnem fraturas futuras.
Cuidar da saúde óssea é fundamental em todas as fases da vida, especialmente após a menopausa. Na Clínica CEU, você realiza sua densitometria óssea em Belo Horizonte com tecnologia de ponta, ambiente acolhedor e equipe especializada em diagnóstico por imagem.
Entre em contato e agende seu exame. Prevenir a osteoporose é o melhor caminho para garantir mais qualidade de vida, mobilidade e bem-estar no futuro.