Densitometria óssea: o exame que toda mulher deve fazer após a menopausa

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, marcada por profundas transformações hormonais. Entre elas, a redução dos níveis de estrogênio — um hormônio fundamental para a saúde dos ossos. Essa queda hormonal pode acelerar a perda de massa óssea, aumentando o risco de osteopenia e osteoporose, condições que tornam os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.

É nesse contexto que a densitometria óssea ganha papel de destaque. Esse exame simples, rápido e indolor é a principal ferramenta para avaliar a densidade mineral dos ossos e detectar precocemente o enfraquecimento ósseo, antes mesmo que surjam sintomas.

O que é a densitometria óssea

A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em uma determinada área do osso. O resultado indica o grau de densidade óssea, permitindo avaliar se há perda de massa mineral e qual o risco de fraturas.

O exame é realizado por meio de uma tecnologia chamada DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry), que utiliza duas fontes de raios X de baixa intensidade para analisar a resistência dos ossos, principalmente nas regiões da coluna lombar, quadril e, em alguns casos, antebraço.

Os resultados são expressos em um índice chamado T-score, que compara a densidade óssea da paciente com a de uma mulher jovem e saudável.

  • T-score entre +1 e -1: densidade óssea normal.
  • T-score entre -1 e -2,5: indica osteopenia (início da perda de massa óssea).
  • T-score abaixo de -2,5: diagnóstico de osteoporose.

Essa classificação permite que o médico identifique o estágio da perda óssea e adote medidas preventivas ou terapêuticas adequadas.

Por que a densitometria óssea é essencial após a menopausa

Durante a menopausa, a produção de estrogênio cai de forma acentuada. Esse hormônio é responsável por manter o equilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, processo que garante a renovação constante do tecido ósseo.

Com a sua redução, há maior perda de massa óssea do que reposição, o que enfraquece a estrutura dos ossos. Estudos mostram que uma mulher pode perder até 20% da densidade óssea nos primeiros cinco anos após a menopausa.

Por isso, a densitometria óssea é indispensável para mulheres a partir dos 50 anos, especialmente as que apresentam fatores de risco, como histórico familiar de osteoporose, baixo peso corporal ou sedentarismo.

Além de detectar precocemente a perda óssea, o exame é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença ao longo do tempo.

Principais fatores de risco para osteoporose

Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver osteoporose e exigem acompanhamento mais rigoroso:

  • Histórico familiar de osteoporose ou fraturas
  • Menopausa precoce (antes dos 45 anos)
  • Uso prolongado de corticoides
  • Dieta pobre em cálcio e vitamina D
  • Sedentarismo e falta de exposição solar
  • Consumo excessivo de álcool ou tabaco
  • Baixo peso corporal

Identificar esses fatores é o primeiro passo para adotar uma rotina de prevenção e cuidados contínuos com a saúde óssea.

Como é feito o exame de densitometria óssea

O exame é rápido, indolor e não invasivo. A paciente deita-se em uma maca, e o equipamento faz a varredura das regiões analisadas, emitindo feixes de raios X de baixa dose. O procedimento dura de 10 a 20 minutos, e a quantidade de radiação é mínima — bem menor do que em uma radiografia convencional.

Não há necessidade de preparo complexo. Recomenda-se apenas:

  • Evitar o uso de suplementos de cálcio nas 24 horas anteriores ao exame.
  • Informar o médico sobre o uso de medicamentos, presença de próteses ou cirurgias recentes.
  • Evitar roupas com metais, zíperes ou botões durante o exame.

Os resultados são entregues rapidamente e devem ser avaliados por um médico especialista, que poderá indicar acompanhamento, reposição hormonal, mudanças no estilo de vida ou tratamento específico.

densitometria óssea

A densitometria óssea substitui outros exames?

Não. A densitometria óssea é complementar. Ela não detecta fraturas, mas avalia o risco de que elas ocorram. Por isso, pode ser associada a radiografias ou ressonâncias magnéticas para investigar sintomas ou dores ósseas.

Além disso, o exame pode ser repetido a cada um ou dois anos para acompanhar a evolução da densidade óssea, especialmente em mulheres que já receberam diagnóstico de osteopenia ou osteoporose.

Como prevenir a perda óssea após a menopausa

Além de realizar a densitometria regularmente, algumas medidas simples podem ajudar a preservar a saúde dos ossos:

  • Manter alimentação rica em cálcio e vitamina D: consuma leite, iogurte, queijos, vegetais verdes e peixes.
  • Praticar atividades físicas regularmente: exercícios de impacto moderado, como caminhada e musculação, fortalecem os ossos.
  • Evitar álcool e cigarro: ambos interferem na absorção de cálcio e reduzem a densidade óssea.
  • Expor-se ao sol de forma segura: a luz solar estimula a produção de vitamina D.
  • Consultar o médico periodicamente: para avaliar a necessidade de reposição hormonal ou suplementação nutricional.

Esses hábitos, aliados ao acompanhamento médico e à realização de exames preventivos, são fundamentais para evitar complicações associadas à osteoporose.

Quem deve fazer o exame antes da menopausa

Embora o foco principal da densitometria óssea seja o público feminino após a menopausa, há casos em que o exame é indicado antes dessa fase, como:

  • Mulheres com histórico familiar de osteoporose.
  • Pacientes com distúrbios hormonais ou de tireoide.
  • Mulheres submetidas à cirurgia de ovários ou histerectomia precoce.
  • Pacientes em uso prolongado de medicamentos corticoides.
  • Mulheres com dietas restritivas, transtornos alimentares ou deficiência de vitamina D.

Nessas situações, o acompanhamento antecipado permite detectar alterações precoces e adotar medidas de prevenção antes que a perda óssea se torne irreversível.

A importância da prevenção e do diagnóstico precoce

A osteoporose é uma doença silenciosa. Na maioria das vezes, não apresenta sintomas até que ocorra uma fratura — geralmente no quadril, coluna ou punho. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e garantir qualidade de vida.

A densitometria óssea é o exame mais eficaz para medir a força e a estrutura dos ossos, permitindo iniciar tratamentos que fortalecem o tecido ósseo e previnem fraturas futuras.

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