A osteoporose é uma doença que tem como característica a diminuição na densidade óssea, provocando fragilidade nos ossos e aumentando o risco para fraturas. Na menopausa, as chances de desenvolvimento da osteoporose são maiores devido a diminuição do hormônio responsável pela modelação e reabsorção óssea.
O diagnóstico precoce contribui para o tratamento e controle dessa condição, evitando lesões e incapacitação do indivíduo. Para isso, a densitometria óssea é fundamental. Entenda melhor a relação entre a osteoporose na menopausa e o papel da densitometria, a seguir.
A osteoporose é uma condição médica que acomete os ossos, tornando-os mais porosos e diminuindo sua densidade, problema que aumenta os riscos para fraturas. A doença ocorre devido a redução dos níveis de estrogênio no organismo. Assim, essa condição diminui a frequência com que minerais e cálcio são depositados nos ossos, resultando no enfraquecimento das estruturas.
Os principais fatores de risco para a osteoporose envolvem o baixo consumo de cálcio e vitamina D, sedentarismo, tabagismo, diabetes e artrite. Além disso, a menopausa está ligada à saúde óssea, também sendo considerada um fator de risco entre as mulheres.
Isso porque, durante esse período, ocorre a diminuição natural dos níveis de estrogênio, hormônio fundamental para a manutenção da densidade óssea. Consequentemente, a perda de massa óssea ocorre, elevando o risco para a osteoporose.
O diagnóstico da osteoporose envolve uma avaliação criteriosa da densidade mineral óssea, assim como a análise de sintomas e fatores de risco. Atualmente, o exame mais indicado para identificar a doença ou sinais de possível desenvolvimento é a densitometria óssea.
O procedimento é simples, rápido e não invasivo, permitindo que o médico faça a avaliação óssea em estruturas como a coluna lombar, quadril e outras que normalmente são acometidas pela osteoporose. Associada à densitometria, a avaliação médica pode incluir exames complementares, como laboratoriais, que contribuam para a conduta adequada diante da prevenção ou tratamento da osteoporose.
A densitometria óssea é indicada para mulheres acima de 65 anos ou que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose. Em alguns casos, o médico pode indicar o exame antes mesmo dessa idade, em mulheres:
Quando a mulher já recebeu o diagnóstico de osteoporose, o exame deve ocorrer visando acompanhar os resultados do tratamento. Desse modo, caso seja necessário, é possível adotar outra conduta, modificando a terapia medicamentosa. Além disso, em crianças e adolescentes, a densitometria óssea é uma forma de avaliação do crescimento.
O método do exame é um dos mais modernos no diagnóstico por imagem. Para a avaliação, utiliza-se um aparelho computadorizado contendo baixa dose de radiação. Desse modo, o exame não apresenta riscos para a saúde do paciente.
Durante o procedimento, o indivíduo deve manter-se deitado sob o aparelho, enquanto um laser passa sobre as estruturas do corpo visando medir a quantidade de radiação absorvida. Assim, o teste avalia as áreas que estão sujeitas a maior risco de fraturas devido a diminuição da massa óssea.
O tratamento da osteoporose consiste em uma série de ações envolvendo a suplementação de cálcio e vitamina D, para melhorar a formação e absorção óssea, ingestão de suplementos, medicamentos para melhorar a densidade dos ossos, alternativas para prevenir a ocorrência de fraturas, e acompanhamento médico adequado, avaliando a evolução do tratamento. Já a prevenção da doença consiste na adoção de abordagens como:
Devido a diminuição natural do estrogênio durante a menopausa, hormônio com papel essencial na saúde óssea, esse período pode representar grande risco para o desenvolvimento da osteoporose. Portanto, se você é mulher e está próxima da menopausa, realize exames de rotina para garantir o diagnóstico precoce e prevenção da doença.
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