No campo da medicina ginecológica, a histerossonosalpingografia desponta como um exame fundamental para a avaliação da saúde reprodutiva feminina.
Por meio deste procedimento, médicos obtêm informações detalhadas sobre a cavidade uterina, as trompas de Falópio e estruturas adjacentes, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, desde anomalias uterinas, como como pólipos e miomas uterinos, e obstruções tubárias até infertilidade.
Mas o que exatamente é esse procedimento e como ele contribui para o diagnóstico e tratamento de condições ginecológicas? Vamos abordar alguns aspectos importantes, sobre esse exame e sua importância na saúde e bem-estar das mulheres. Confira!
A histerossonosalpingografia, também conhecido como HyCoSy, é um exame de imagem usado para avaliar a saúde do sistema reprodutor feminino, especificamente a cavidade uterina e as trompas de Falópio.
Neste procedimento, um soro fisiológico com um contraste específico para ultrassonografia (sem iodo) é injetado no útero, por meio de um cateter fino, enquanto imagens de ultrassom são capturadas em tempo real.
Isso permite que os médicos visualizem possíveis anormalidades, como pólipos, miomas, aderências uterinas ou bloqueios nas trompas de Falópio. Além de ajudar no diagnóstico de condições ginecológicas, a histerossonossalpingografia também pode ser utilizada para investigar a infertilidade e orientar tratamentos relacionados à reprodução assistida.
A histerossonosalpingografia é um exame capaz de identificar várias patologias e condições do sistema reprodutor feminino, veja algumas:
A infertilidade pode ter diversas causas, envolvendo diferentes aspectos do sistema reprodutor feminino. Nesse cenário, a histerossonosalpingografia tem ganhado terreno como método para a investigação da fertilidade feminina.
Isso por que em um único momento e exame, se torna possível a avaliação de várias causas de infertilidade, como:
Bloqueios ou danos nas trompas de falópio podem impedir a passagem adequada dos óvulos fertilizados para o útero, resultando em infertilidade.
Esta condição ocorre quando o tecido semelhante ao revestimento do útero cresce fora do útero, muitas vezes nas trompas de falópio, ovários ou outros órgãos pélvicos, o que pode interferir na fertilidade.
Uma baixa reserva ovariana, indicada pela contagem reduzida de folículos antrais nos ovários, pode afetar a qualidade e quantidade de óvulos disponíveis para fertilização.
Condições como pólipos endometriais (crescimentos benignos no revestimento do útero) e sinéquias (aderências intrauterinas) podem interferir na implantação do embrião ou na gravidez.
Miomas uterinos (tumores benignos no útero) e adenomiose (crescimento do tecido endometrial no músculo uterino) podem afetar a fertilidade, interferindo na implantação do embrião ou no desenvolvimento do feto.
Anormalidades congênitas no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos femininos, como septos uterinos, podem aumentar o risco de infertilidade.
Esta condição ocorre quando as trompas de Falópio estão bloqueadas ou dilatadas devido à acumulação de líquido, o que pode interferir na fertilização ou na implantação do embrião.
Sim. Embora apresente baixas taxas de complicações ou efeitos colaterais, há algumas contraindicações, como:
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