Biopsia da tireoide x punção aspirativa: afinal é a mesma coisa?

Durante o exame preventivo, é possível que sejam descobertas alterações, como nódulos na tireoide, por exemplo. Diante desse fato, o médico fará a indicação para outro procedimento importante para análise: a biópsia da tireoide. 

Esse exame é comum, relativamente simples, e pode ser feito em diferentes locais do corpo, de modo a investigar a natureza das alterações. Atualmente, a biópsia da tireoide pode ser dividida em 2 técnicas. Continue a leitura a seguir para entender melhor a relação deste assunto com a punção aspirativa!

Biópsia da tireoide

Pessoas com histórico de complicações no órgão e suspeita de nódulos podem ter a indicação de realizar a biópsia da tireoide. Por meio do procedimento é feita a análise histopatológica de nódulos tireoidianos.

Após a análise, um especialista irá indicar se tais nódulos são malignos ou não. É importante ressaltar que cerca de 70% desses nódulos são benignos e, geralmente, o câncer de tireoide é diagnosticado em apenas cerca de 5% dos casos. A punção biópsia da tireoide pode ser realizada por aspiração de células, seja por meio de uma agulha fina ou PAAF (punção aspirativa por agulha fina).

Qual a diferença entre PAAF e core biópsia?

A principal diferença entre esses tipos de biópsia da tireoide está relacionada aos instrumentos usados e ao tipo de material coletado no exame. Entretanto, ambos procedimentos são utilizados para auxiliar a determinar a natureza das lesões e nódulos encontrados na tireoide, visando descartar ou confirmar o diagnóstico de células cancerígenas, por exemplo. 

Por meio da PAAF ou core biópsia, é possível definir também o estágio do câncer, quando a doença está presente, assim como mensurar seu potencial de crescimento. Esses detalhes são essenciais para guiar o médico na definição de um tratamento rápido e eficiente, aumentando as chances de cura em casos de diagnóstico precoce.

Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)

A punção aspirativa por agulha fina é um procedimento realizado ambulatorialmente. Simples e seguro, esse tipo de biópsia da tireoide permite a obtenção de amostras de células e tecidos para exame citopatológico.

O exame é feito com auxílio de medicamento anestésico local, aliviando o desconforto do paciente. Assim, o médico pode introduzir a agulha na lesão ou nódulo, com auxílio de ultrassom, e coletar amostras por meio de sucção. Em seguida, o material aspirado é depositado em lâminas e fixado com substância conservante. 

Nesse tipo de biópsia da tireoide, as amostras podem ser obtidas em nódulos sólidos na maioria das vezes. Contudo, quando os nódulos apresentam extensa degeneração, a coleta pode se tornar difícil.

Após análise realizada em laboratório de patologia, em que é possível determinar se o material colhido apresenta células malignas ou benignas, o médico pode realizar o diagnóstico correto e determinar o tratamento adequado.

Diante da técnica PAAF, o resultado pode ser inconclusivo ou mesmo suspeito. Em casos como esse, o médico especialista deve decidir se é necessário realizar outra coleta, com fragmentos maiores para análise. 

A Clínica CEU é referência em exames de imagem, como a biopsia da tireoide, em Belo Horizonte. Especializada em procedimentos invasivos guiados por ultrassonografia desde sua fundação, a Clínica CEU realiza punções e biópsias, exames que constituem importante meio de se obter material celular para análise, permitindo o diagnóstico de inúmeras doenças, tanto difusas como localizadas das vísceras. 

Na biópsia da tireoide, o paciente preocupa-se com a dor durante o procedimento. No entanto, a Clínica CEU conta com equipe experiente, já tendo realizado milhares de biópsias, condição que reafirma o cuidado para que o paciente tenha todo o conforto possível durante o exame. 

Além disso, a clínica oferece a possibilidade de uso de anestesia local com xilocaína, medicamento é extremamente seguro, e desliga os nervos que sentem dor, toda ou a maior parte da dor é neutralizada de forma que o paciente não irá sentir nada, ou apenas muito pouco durante a punção. Isso evita ao máximo o desconforto do paciente. O resultado geralmente depende das vísceras a serem analisadas e do grau de lesão apresentado pelo órgão.

Neste post você pôde conhecer a relação entre a punção aspirativa e a biópsia da tireoide, procedimento realizado com todo cuidado e segurança por médicos especializados e conceituados na área de diagnóstico por imagem na Clínica CEU. 

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Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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