Você sabia que o câncer de tireoide é o tumor endocrinológico mais comum? Sabia também que ele afeta cinco vezes mais as mulheres do que os homens? Pois é!
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, em sua publicação “Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil”, as estatísticas mostram que em 2022 houve 4.820 casos de câncer de tireoide no Brasil, sendo que 760 em homens e 4.060 em mulheres.
O diagnóstico de câncer de tireoide pode ser preocupante, mas compreender a natureza da doença, seus sintomas e métodos de diagnóstico pode ajudar a orientar os pacientes e dar o suporte necessário durante o processo de tratamento.
O câncer de tireoide é uma condição que afeta a glândula tireoide, uma estrutura em forma de borboleta localizada na base do pescoço. O câncer de tireoide ocorre quando as células da tireoide sofrem mutações e começam a se multiplicar de forma descontrolada, formando um tumor maligno.
Existem vários tipos desse câncer, sendo o carcinoma papilar e o carcinoma folicular os mais comuns. Embora a maioria dos casos de câncer de tireoide seja tratável e tenha uma taxa de sobrevivência alta, é importante buscar tratamento adequado o mais rápido possível para evitar complicações.
Os sintomas do câncer de tireoide podem variar e, em muitos casos, a doença pode ser assintomática nas fases iniciais.
No entanto, alguns sinais e sintomas que podem estar associados ao câncer de tireoide incluem:
É importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados por várias condições, não apenas pelo câncer de tireoide. Portanto, é fundamental consultar um médico para avaliação e diagnóstico adequados.
O câncer de tireoide é uma condição complexa que pode se apresentar em diferentes formas e tipos, cada um com suas próprias características distintas.
Aqui estão os principais tipos de câncer de tireoide:
Este é o tipo mais comum de câncer de tireoide, representando cerca de 80% dos casos. Geralmente tem um crescimento lento e pode se espalhar para os gânglios linfáticos do pescoço, mas tem uma boa taxa de sobrevivência.
É o segundo tipo mais comum de câncer de tireoide, representando cerca de 10-15% dos casos. Este tipo também tende a crescer lentamente, mas tem maior probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.
Este é um subtipo menos comum de carcinoma folicular, representando cerca de 3-5% dos casos de câncer de tireoide. As células cancerosas são características por conterem grandes quantidades de uma substância chamada mitocôndria.
Cada tipo de câncer de tireoide tem suas próprias características distintas em termos de comportamento biológico, prognóstico e tratamento.
Portanto, é essencial que os pacientes recebam um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado, levando em consideração o tipo específico de câncer de tireoide que estão enfrentando.
O diagnóstico acontece por meio dos achados encontrados no exame clínico de palpação do pescoço, dos sintomas que o paciente apresenta, quando esses são aparentes e pela presença de gânglios linfáticos aumentados.
Entretanto, podem ser solicitados exames de imagem para a confirmação do diagnóstico, como ultrassonografia da tireoide ou cervical com doppler.
Essa ultrassonografia pode rastrear o risco para desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso, o paciente deve fazê-lo quando solicitado.
Além desse exame, o médico pode também solicitar uma biópsia.
A biopsia da tireoide é o exame para o diagnóstico de um nódulo na glândula, que pode ser tanto benigno quanto maligno. Para fazer a biópsia, é retirada uma amostra de tecido que permite identificar a presença de células cancerígenas.
É importante salientar que a biópsia é que dá o resultado conclusivo sobre o câncer de tireoide. O exame é indicado ao paciente quando existem suspeitas de alterações nas células, tecidos ou órgãos e permite descobrir a natureza da alteração, assim como o grau de evolução da doença.
A biópsia da tireoide por punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é o método mais comum para analisar um nódulo na glândula.
Essa biópsia é um procedimento fundamental para investigar a natureza de um nódulo na glândula tireoide. Neste método, uma agulha fina é inserida no nódulo para coletar uma pequena amostra de tecido, que será posteriormente analisada em laboratório.
A PAAF é frequentemente recomendada quando há suspeita de malignidade ou para avaliar a composição do nódulo, especialmente em casos de nódulos sólidos ou mistos. Esta técnica é guiada por ultrassom para garantir precisão na localização do nódulo e na coleta da amostra.
Apesar de ser uma técnica minimamente invasiva, a PAAF pode fornecer informações valiosas para orientar o diagnóstico e o plano de tratamento. É importante destacar que este procedimento geralmente é bem tolerado pelos pacientes e possui baixo risco de complicações.
Esperamos que este conteúdo seja útil e que você saiba que buscar uma clínica especializada nesses tipos de exames e procedimentos é essencial para segurança e qualidade nos resultados, como a Clínica CEU.