As principais indicações para o exame de ultrassom da tireoide ou cervical com doppler

A tireoide é uma glândula localizada na região inferior do pescoço, responsável por produzir hormônios importantes para o organismo. O ultrassom da tireoide com doppler é um exame feito para avaliar o fluxo sanguíneo nessa área.

Desse modo, é possível identificar alterações importantes que podem comprometer a saúde do indivíduo. A seguir, conheça as principais indicações para esse exame, como ele é feito e o que o ultrassom da tireoide com doppler ou cervical pode indicar.

O que é o ultrassom da tireoide com doppler e para que serve o exame?

O ultrassom da tireoide com doppler é um exame de diagnóstico por imagem mais sensível, não-invasivo, indolor e sem usar radiação ionizante. A ultrassonografia avalia o fluxo sanguíneo na região da tireoide. Essa análise é morfológica e também funcional, identificando o sentido do fluxo sanguíneo na imagem.

No doppler, é possível avaliar o suprimento sanguíneo que chega até a glândula. Alguns distúrbios da tireoide, como o hipertireoidismo e a tireoidite de Hashimoto, apresentam padrões característicos no fluxo sanguíneo que podem ser detectados pelo ultrassom com doppler. 

Como funciona o doppler?

O ultrassom feito com doppler é um exame de imagem que permite visualizar estruturas, possibilitando ao médico analisar veias e artérias da região avaliada. O efeito doppler viabiliza avaliar o movimento do sangue no interior dos vasos. 

O auxílio do exame permite calcular a velocidade, resistência e pulsabilidade do sangue. Além disso, a possibilidade de obstrução da luz dos vasos. Parecido com o ultrassom normal, o doppler emite ondas sonoras direto em órgãos, tecidos, glândulas e estruturas, produzindo ecos para gerar imagens em tempo real.

Quando o ultrassom de cervical ou tireoide com doppler é indicado?

Conforme a Associação Americana de Endocrinologia Clínica (AACE), o ultrassom da tireoide com doppler ajuda a confirmar a presença de nódulos na glândula quando o exame físico indica dúvida. Além disso, o exame também serve para:

  • classificar nódulos na tireoide de acordo com medidas e características;
  • rastrear pacientes com alto risco para câncer de tireoide;
  • diferenciar nódulo tireoidiano, cervical, linfonodos e mais;
  • avaliar alterações no parênquima tireoidiano;
  • avaliar o pós-operatório buscando recidiva;
  • guiar procedimentos como a PAAF tireoide;
  • identificar nódulos malignos.

Como é feito o ultrassom?

Para o ultrassom da tireoide com doppler, o paciente deve ficar em decúbito dorsal (deitado de costas) com o pescoço hiperestendido. Desse modo, usa-se um travesseiro ou coxim na região cervical, permitindo a melhor exposição da área. 

Durante o exame, o médico conta com o auxílio de gel para deslizar o transdutor pela região. A avaliação da tireoide ocorre por meio de um transdutor linear de alta frequência. Isso porque, a sonda oferece penetração adequada, além de ótima resolução de imagem. 

O exame permite caracterizar os nódulos inferiores a 1 cm. Assim, o ultrassom da tireoide com doppler avalia as lesões em tempo real. O paciente acompanha as imagens do exame, visto que aparecem no monitor do aparelho.

O que o exame pode detectar?

O ultrassom também considerado uma avaliação adicional, sendo realizado em qualquer aparelho de ultrassonografia. Dessa forma, possibilita detectar nódulos tireoidianos, diferenciar nódulos benignos e malignos, guiar punção de tireoide, rastrear risco para desenvolvimento de câncer, hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto.

O ultrassom da tireoide com doppler é um exame essencial. Por isso, o paciente deve fazer o exame assim que solicitado. Para garantir a qualidade e segurança nos resultados, busque uma clínica especializada nesse tipo de procedimento, como a Clínica CEU

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