O Dia Mundial do Vitiligo, que ocorre anualmente em 25 de junho, visa informar a população a respeito do vitiligo, educar profissionais de saúde sobre cuidados e tratamentos e contribuir para a arrecadação de fundos para pesquisas sobre essa condição.
Desde sua primeira comemoração, em 2011, a data tornou-se um evento global também para a conscientização e reconhecimento da negligência, traumas e bullying sofridos por pessoas com a doença em todo o mundo. A seguir, conheça mais sobre o vitiligo, suas causas, manifestações e como a patologia pode afetar a autoestima.
O vitiligo é uma doença crônica que tem como principal característica a despigmentação da pele, condição que resulta em manchas brancas de diferentes formatos e tamanhos pelo corpo. Isso ocorre por alterações na quantidade dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, proteína de pigmentação da pele.
Quando os melanócitos estão ausentes, ocorre a descoloração. A doença afeta somente a pele, e não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de uma pessoa para outra. O vitiligo pode manifestar-se de diferentes formas distintas. Contudo, os principais sintomas são:
As causas do vitiligo ainda não são totalmente conhecidas. Sabe-se até o momento que essa condição é provocada pela ausência dos melanócitos, causando falhas na produção da melanina. Essa ausência das células pode estar relacionada a alterações de origem autoimune.
Ou seja, nas quais as próprias células de defesa atacam o organismo. Além disso, podem estar associadas a eventos traumáticos (físicos ou emocionais), e contato com substâncias químicas que provocam a morte dos melanócitos.
O vitiligo é uma doença ainda sem cura. No entanto, existem tratamentos dermatológicos que contribuem para a estabilização do quadro. Nas áreas afetadas, alguns medicamentos podem induzir a repigmentação.
A fototerapia, a prática de laser e técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos, também podem auxiliar o tratamento obtendo bons resultados. Entretanto, a eficácia pode variar de acordo com cada caso. Assim, independente do tratamento, é fundamental que o acompanhamento psicológico seja realizado, auxiliando o paciente na aceitação da doença e evitando que as manchas atrapalhem sua vida social.
Apesar dos avanços realizados na inclusão e diversidade de pessoas com vitiligo em locais de maior destaque, muitos ainda sofrem com as consequências que a doença pode causar na autoestima. Isso porque, ainda é comum que pessoas apontem, questionem ou façam comentários sobre as características da pele. A desinformação é uma das causas.
Por isso, datas como o Dia Mundial do Vitiligo são essenciais para conscientizar a sociedade sobre a doença, esclarecer que não se trata de uma condição contagiosa, e informar sobre o sofrimento emocional que muitos indivíduos com vitiligo costumam viver.
Para evitar problemas que podem afetar a autoestima, é importante que o paciente com vitiligo acompanhe movimentos de aceitação relacionados à doença. Além disso, é importante ressaltar a necessidade de acompanhamento psicológico diante do diagnóstico de vitiligo.
Afinal, considerando que essa é uma condição que pode estar associada a causas emocionais, a despigmentação pode ser potencializada quando o paciente passa por desordens emocionais, agravando ainda mais seu quadro.
Desse modo, familiares e amigos devem ter em mente que o indivíduo com a doença passa por altos e baixos. Por isso, necessita de apoio e carinho para enfrentar esses desafios e não sentir-se excluído.
Você pôde conhecer a importância da conscientização promovida pelo Dia Mundial do Vitiligo, data que contribui educando a população sobre a doença, esclarecendo mitos e ressaltando a necessidade do apoio e conforto ao paciente com a doença.
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