Ultrassom de pele: por que ele é tão importante na detecção do câncer?

O ultrassom de pele é um exame geralmente solicitado pelo médico quando existe a necessidade de investigar tumores, lesões, traumas, ferimentos, edemas cistos e outras condições. 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 30% dos tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer de pele, como o melanoma (tipo mais agressivo entre o câncer de pele). Devido este alto número, é importante conhecer a importância do ultrassom de pele para a detecção da doença ainda no início. Continue a leitura para conferir!

O que é o ultrassom de pele? 

O ultrassom de pele é o exame realizado meio de aparelhos de ultrassonografia com transdutores de alta resolução que permite a análise de estruturas superficiais como a derme, epiderme e unhas.

Com o auxílio do exame, é possível ao dermatologista verificar e avaliar lesões cutâneas, localização, profundidade, vasos sanguíneos e muito mais. Desse modo, são obtidas informações que complementam o exame clínico, contribuindo para um diagnóstico mais adequado.

O ultrassom de pele, além de ajudar na identificação ou confirmação de tumores de pele e vasculares, também se mostra eficaz na área de dermatologia cosmética, assim como na avaliação de lesões das unhas.

Por não se tratar de um processo invasivo, o exame não oferece riscos à saúde do paciente. Dessa forma, sua realização é rápida e prática, sem a necessidade de preparação e sem apresentar restrições.

Qual a importância do exame? 

Com o uso do ultrassom de pele pode-se identificar doenças que antes não eram diagnosticadas de maneira precoce, como o câncer de pele. Além disso, as inovações que permitem a ampliação de suas aplicações, incluindo a possibilidade do estudo detalhado das camadas da pele.

Qual é a periodicidade recomendada? 

A realização do ultrassom de pele vai de acordo com a solicitação do médico especialista. Por isso, é importante visitar regularmente um dermatologista, de modo a manter os cuidados com a pele, realizando exames como este sempre que necessário.

O que pode ser detectado pelo ultrassom de pele?

O ultrassom de pele contribui para a identificação e avaliação de diversos problemas na derme além do câncerA seguir, conheça as principais alterações que podem ser diagnosticadas com o exame:

  • Lesões benignas e malignas (além da avaliação do tamanho, profundidade e vascularização);
  • Lesões da epiderme e derme (abscessos e infecções cutâneas);
  • Avaliação diferencial de lesões não dermatológicas;
  • Diferenciação de preenchimentos cutâneos;
  • Diagnóstico precoce de câncer de pele;
  • Lesões em unhas das mãos e pés;
  • Avaliações pré-operatórias;
  • Tumores na pele.

Como o ultrassom de pele pode ser um aliado na detecção precoce do câncer? 

O câncer de pele não-melanoma não é o mais agressivo. Contudo, ainda é o mais comum, apresentando números elevados de casos. Por apresentar diferentes características de uma pessoa para outra, o ultrassom de pele contribui para que o médico observe lesões variadas. Assim, os casos podem ser identificados ainda no início, aumentando as chances de cura e melhorando o tratamento.

Quais os sintomas do câncer de pele e a importância do ultrassom?

Os sintomas do câncer de pele muitas vezes não são identificados, visto que pintas e manchas são comuns. No entanto, é importante ter atenção ao corpo, visto que o câncer se assemelha a uma pinta, inflamação ou mesmo a outras lesões benignas. Por esse motivo, o ultrassom de pele é essencial, auxiliando no diagnóstico e diferenciação entre estruturas comuns e tumores malignos.

Como é o diagnóstico do câncer de pele?

O diagnóstico do câncer de pele é por meio da biópsia. Por outro lado, ficar atento as alterações na pele é muito para um diagnóstico precoce da doença, assim como consultas regulares ao dermatologista, possibilitando exames como o ultrassom de pele.

Em seus cuidados pessoais, observe o surgimento de novas manchas ou lesões e ainda mudanças em manchas já existentes. Na dermatologia, utiliza-se o mnemônico ABCDE para lesões de pele.

A – Assimetria: sempre observar se uma metade é igual a outra.

B – Bordas: identificar se as bordas são mal definidas ou delimitadas.

C – Cor: observar se há mais de uma cor na mesma mancha, por exemplo, vários tons de bronzeado, vermelho-acastanhado, preto ou azul.

D – Diâmetro: verificar se a borda é maior que a borracha de um lápis, cerca de 6 mm.

E – Evolução: ficar atento ao crescimento da lesão ou mancha, nas mudanças de formato ou de cor.

Ao perceber qualquer uma destas alterações, consulte um médico para se informar melhor e iniciar uma investigação. Aliás, se você tiver alguém na família que já tenha desenvolvido câncer de pele, a atenção merece ser redobrada.

A maneira mais eficaz de evitar o câncer de pele é redobrando os cuidados para prevenção. Além disso, manter as consultas periódicas e exames em dia, como o ultrassom de pele, contribui para o diagnóstico precoce, melhorando as chances de cura e aliviando desconfortos que podem ocorrer durante o tratamento.

Gostou destas informações? Então, conheça mais sobre a prevenção e diagnóstico do câncer de pele. Aproveite também para agendar seus exames de rotina na Clínica CEU!

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Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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