Cintilografia Miocárdica: como o exame ajuda na avaliação de isquemia silenciosa

A isquemia silenciosa ou isquemia do miocárdio é uma doença caracterizada pela diminuição da passagem de sangue nas artérias do coração. Em alguns casos, essa condição é fatal. Por isso, a cintilografia miocárdica é um exame de extrema importância. 

A seguir, veja o papel da cintilografia miocárdica na avaliação da isquemia silenciosa, uma doença causada pela presença de placas de gordura no interior das artérias que pode levar o indivíduo a desenvolver a sérios problemas de saúde.

O que é a isquemia silenciosa?

A isquemia silenciosa é a diminuição da passagem sanguínea nas artérias coronárias. Essa condição, quando não descoberta, causa problemas como infarto agudo do miocárdio ou parada cardíaca. A isquemia silenciosa raramente apresenta sintomas, por isso ganhou esse nome. Contudo, quando estão presentes, os sintomas são como queimação no peito, enjoo e falta de ar. Dessa forma, passam facilmente despercebidos.

Em mais da metade dos casos, a primeira manifestação da isquemia silenciosa é o infarto. Por esse motivo, os exames preventivos são fundamentais, garantindo que condições como essa sejam identificadas. O diagnóstico da isquemia pode ser feito por meio da cintilografia miocárdica.

O que é a cintilografia miocárdica?

A cintilografia miocárdica, também conhecida como cintilografia do miocárdio ou cintilografia de perfusão miocárdica, é um exame de imagem do coração. O teste não é invasivo, e auxilia o médico na avaliação da perfusão do músculo cardíaco. Ou seja, permite identificar quanto de sangue o corpo fornece ao coração.

Na cintilografia miocárdica o profissional avalia o fluxo cardíaco e a perfusão em duas etapas: estresse e repouso. A fase de estresse é feita com o paciente em movimento. Por isso, a pessoa deve manter-se em uma esteira ou bicicleta ergométrica durante o processo.

Além disso, a situação de estresse pode ser causada pela administração de medicamentos adequados. Já na fase de repouso, a avaliação é feita com o indivíduo em repouso. Assim, a cintilografia miocárdica pode identificar regiões do músculo cardíaco que não recebem sangue suficiente, bloqueio em alguma artéria, células mortas ou cicatrizes e a capacidade de bombeamento do coração.

Conforme o resultado do exame, o cardiologista pode desenvolver a conduta adequada, indicando qual o melhor tratamento para o diagnóstico apresentado. Além disso, a cintilografia miocárdica pode ser feita para descartar causas, permitindo que a investigação seja feita em outros fatores relacionados.

Como a cintilografia miocárdica pode ajudar na avaliação da isquemia silenciosa?

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A cintilografia miocárdica é o atual método usado para diagnosticar pessoas com a isquemia silenciosa, visto que o exame pode detectar essa condição. A cintilografia é feita quando o médico precisa avaliar o fluxo sanguíneo no coração.

Por ser um exame de alta sensibilidade e especificidade, é a melhor opção para a isquemia silenciosa, indicando as regiões em que o músculo cardíaco não recebe sangue suficiente. Dessa maneira, a cintilografia miocárdica auxilia o especialista a escolher a conduta adequada, evitando que o paciente tenha agravamento no seu quadro e desenvolva doenças cardiovasculares que podem ser fatais.

Por isso, a cintilografia é feita quando é necessário investigar a causa de dores no peito, avaliar possíveis prejuízos após um infarto, diagnosticar doença arterial coronariana, analisar o fluxo de sangue após um procedimento de revascularização do miocárdio, e investigar a presença de isquemia silenciosa.

A cintilografia miocárdica é um exame de imagem do coração que permite avaliar o fluxo sanguíneo nas regiões do órgão. Por sua sensibilidade e especificidade, é atualmente uma das principais indicações para o diagnóstico de condições que podem causar grave problemas à saúde, como a isquemia silenciosa. Por isso, é fundamental que esse procedimento faça parte dos exames de rotina, principalmente em pessoas com histórico de doenças cardíacas na família.

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