A medicina nuclear é uma especialidade médica que permite a obtenção de diagnósticos completos e precoces, oferecendo maiores chances para um tratamento adequado. Entre as principais indicações para seu uso está a investigação e avaliação do tratamento oncológico.
Para a obtenção de imagens específicas dos órgãos avaliados, o paciente recebe pequenas doses de substância radioativa (radiofármacos), que permitem diferenciar massas, tumores e outras alterações dos órgãos.
A seguir, entenda porque a medicina nuclear é o caminho mais assertivo para diagnosticar doenças e alterações no organismo, como cânceres, anormalidades e doenças degenerativas.
A medicina nuclear é a ciência que emprega o uso de radiação para realizar exames e tratamentos. Para isso, essa especialidade usa elementos radiofármacos, que dispõe de quantidades mínimas de radiação. Atualmente, é uma das áreas mais relevantes na medicina, principalmente quando falamos de diagnóstico.
Ao contrário de outros procedimentos radiológicos, permite que tecidos sejam avaliados, visualizando detalhes e alterações, mesmo quando não existem mudanças no corpo.
Desse modo, a detecção de doenças ainda em estágio inicial com a medicina nuclear tem maiores chances e, consequentemente, elevadas possibilidades de tratamentos adequados que possam contribuir para a cura do paciente.
Essa área médica é muito segura, e não oferece riscos ao paciente. Afinal, não há exposição a grandes quantidades de radiação. Para os exames diagnósticos são utilizadas doses mínimas, consideradas seguras e não nocivas para o organismo, apenas para análise médica ou tratamento.
Devemos ressaltar que o uso da radiação na medicina nuclear é justamente o que torna a especialidade tão assertiva. Os radiofármacos, substâncias radioativas, permitem que o médico obtenha informações específicas sobre o corpo humano, diferente dos que outros métodos diagnósticos podem oferecer.
Desse modo, é possível diagnosticar e auxiliar os tratamentos de inúmeras doenças, como cânceres, demência, doença de Alzheimer, obstruções renais, embolias, infecções agudas e doenças cardiovasculares.
As principais indicações para o uso da medicina nuclear é no diagnóstico de doenças em fases iniciais, que ainda não causaram mudanças estruturais no organismo e, por esse motivo, não podem ser detectadas em outros exames.
Contudo, a medicina nuclear também é utilizada para avaliar alterações em outros sistemas do organismo. Entre as indicações mais destacadas para o uso dos exames que envolvem a especialidade, estão a avaliação de:
As vantagens da medicina nuclear envolvem a capacidade de obter características específicas por meio de exames simples, como a coleta de imagens internas do organismo do paciente.
Dessa forma, os médicos podem definir qual o melhor procedimento para iniciar um tratamento, seja ele cirúrgico, ou não. A tecnologia usada na medicina nuclear possibilita realizar diagnósticos precoces, aumentando as chances de um tratamento eficaz que possa contribuir para a cura.
A medicina nuclear é utilizada em exames que permitem a aquisição de outro modo de informação. Ao invés de serem estudadas as características anatômicas e estruturais dos tecidos, eles têm como finalidade avaliar o comportamento metabólico de diferentes órgãos.
Desse modo, os exames permitem detectar anomalias funcionais e bioquímicas antes que ocorram alterações morfológicas, com aparecimento comum durante o desenvolvimento da doença, contribuindo para o diagnóstico precoce.
Essa vantagem é possível visto que muitas doenças, como o câncer, por exemplo, são radiossensíveis. Assim, a região em que as células se tornam alteradas, costuma absorver o radiofármaco em padrões diferentes do apresentado por tecidos sadios, permitindo que seja visualizado em imagens. Os exames mais usados na medicina nuclear são a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) e a cintilografia.
A medicina nuclear é escolhida entre médicos devido sua assertividade em diagnósticos e avaliação de tratamentos. Por meio dos exames realizados com essa técnica, é possível identificar precocemente alterações cardíacas, cerebrais, mamárias, ósseas, infecciosas, oncológicas e muitas outras.
Você pôde conferir como a medicina nuclear pode contribuir para maiores chances de um diagnóstico precoce, identificando doenças que não apresentaram ainda alterações estruturais no organismo.
Gostou deste conteúdo? Então, conheça mais sobre a cintilografia, exame que utiliza a medicina nuclear!
Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9