Muitos pacientes se afligem ao receber um pedido médico de biópsia, imaginando que o especialista suspeita de alguma complicação no diagnóstico ou de um possível tumor. Mas não é preciso se preocupar de imediato: as funções deste exame vão muito além disso. Na verdade, a biópsia é um exame mais simples e rotineiro do que se imagina e grande parte deste receio é consequência de este ser um procedimento pouco entendido pela maioria dos pacientes.
A biópsia pode ser feita em várias partes do corpo, dependendo dos sintomas apresentados. Quando fazer uma biópsia e o tipo de biópsia a ser realizada é uma orientação que só um especialista poderá tomar, por isso é importante que o exame seja realizado em uma clínica de confiança, onde os médicos esclareçam na totalidade as possíveis dúvidas do paciente e forneçam todas as informações necessárias para que ele se prepare de forma adequada.
Este artigo visa esclarecer as possíveis dúvidas sobre o exame e quando fazê-lo, mas enfatizamos que ele não substitui uma consulta médica adequada. Continue lendo para entender melhor:
Na prática médica, a biópsia é um exame mais comum do que se imagina. Apesar de ser um procedimento invasivo, geralmente exige apenas anestesia local. É um procedimento no qual se colhem algumas células ou um pequeno fragmento de tecido orgânico para determinação de um diagnóstico. Também podem ser examinados líquidos, secreções e outros materiais orgânicos variados. O material recolhido é submetido a um estudo em laboratório, visando determinar a natureza e o grau da situação estudada.
A análise deste material é uma parte importante do processo da investigação médica, que possibilita o diagnóstico, a confirmação ou a exclusão da existência de doenças. Ela também fornece informações que contribuem para a escolha do tratamento adequado, uma vez que o exame pode indicar tanto o tipo quanto grau de uma possível doença.
A solicitação médica pode ser feita quando, por meio de um exame laboratorial ou de imagem, o profissional percebe uma alteração não conclusiva, sendo necessário um exame auxiliar para verificá-la. Mas a biópsia também pode ser solicitada quando o paciente apresenta alguma síndrome clínica como anemia, suspeita de doença auto-imune, de doença hepática ou renal crônica, ou alguma uma alteração bioquímica que requer maior investigação.
Existem várias técnicas de biópsia, e a decisão será feita por um profissional, dependendo do tipo de lesão, do órgão a ser estudado, das hipóteses diagnósticas e das condições pessoais do paciente. O tamanho da amostra recolhida também depende de fatores diversos, como a dimensão da lesão ou do órgão onde está localizado o problema.
Em algumas situações, todo o tecido lesionado é retirado para análise. Outras vezes, apenas fragmentos ou células. Por isso, é importante que você consulte um médico de confiança, que definirá quando é necessário fazer uma biópsia e qual o método mais adequado para o seu caso.
Há alguns anos, quando os médicos detectavam, por exemplo, nódulos em um ultrassom, muitas vezes tinham de fazer uma cirurgia de grande porte para saber o que era. A biópsia surgiu como uma evolução do diagnóstico, sendo hoje uma grande ferramenta para evitar riscos desnecessários.
É importante que o paciente seja esclarecido a respeito da necessidade e dos procedimentos durante e posteriormente ao exame, e o diagnóstico deve ser obrigatoriamente comunicado a ele em termos claros.
Alguns dos tipos de biópsia mais comuns são:
Como dissemos anteriormente, embora o termo biópsia às vezes desperte certa apreensão no paciente, em muitas vezes ela apenas revela situações comuns e benignas. Na prática, o exame é indicado até mesmo para verificar problemas simples, como verrugas. Em doenças autoimunes, por exemplo, a biópsia ajuda a confirmar ou informar alterações em órgãos ou tecidos. Nos casos de doenças infecciosas, ela pode ajudar a determinar o agente causador do problema.
A biópsia também pode ajudar a avaliar a evolução de um tratamento em andamento. Por fim, em lesões de malignidade já confirmada, as biópsias ajudam a determinar a natureza, taxa de crescimento e agressividade do problema, contribuindo na elaboração do plano de tratamento.
Por fim, apesar de ser um procedimento cirúrgico, a biópsia é mais simples do que se costuma imaginar e nem sempre precede um diagnóstico mais sério. Como o material recolhido é analisado através de um microscópio, de forma manual, por um profissional de patologia, é comum que o resultado demore um pouco a ser entregue, sem que isso signifique uma maior gravidade da doença ou dificuldade de diagnóstico.
Há situações em que o tempo de entrega do resultado pode ser prolongado para melhor estudo do caso, utilização de técnicas mais refinadas, ou mesmo consultas a outros especialistas da área para se chegar a um diagnóstico mais preciso. Além disso, por existir diversos tipos de biópsia, é importante que o exame seja feito em uma clínica de confiança, com profissionais competentes, pois somente eles poderão definir quando realizar uma biópsia e qual o melhor procedimento a ser feito.
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Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9