A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença com incidência de 1 a cada mil casos por ano. Desse modo, é uma patologia rara. O Dia Mundial e Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica, comemorado em 21 de junho, visa informar a população a respeito dessa doença degenerativa e progressiva. Afinal, ainda que não tenha cura, a ELA pode ser tratada, diminuindo assim sua progressão. Para isso, o diagnóstico precoce é fundamental. A seguir, continue a leitura para conferir mais sobre a doença.
A esclerose lateral amiotrófica é uma doença que tem como característica a degeneração de células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos musculares. Desse modo, o indivíduo com ELA costuma apresentar dificuldades para caminhar, falar, mastigar e executar outros movimentos.
Por tratar-se de uma doença progressiva, a esclerose tem seus sintomas agravados com o passar dos anos. Em fase avançada, pode comprometer funções vitais, como a respiração, demandando auxílio de equipamentos.
O tipo esporádico é o predominante na doença. Por não apresentar familiares acometidos pela esclerose, seu diagnóstico pode ser demorado, causando debilitação no indivíduo. Suas causas são desconhecidas.
A esclerose lateral amiotrófica familiar acomete apenas 10% dos pacientes com a doença. Nesse quadro, a patologia é provocada por mutação genética, transmitida entre gerações. Nesse tipo de esclerose, a prevalência é de 5 casos a cada 100 mil habitantes.
Considerando que 10% dos casos são de origem genética, os demais quadros não têm suas causas conhecidas. Contudo, especialistas acreditam que alguns fatores podem aumentar o risco para desenvolvimento da doença, como:
Os sinais e sintomas de esclerose lateral amiotrófica se iniciam de modo sutil. Por esse motivo, é comum que a primeiro momento, o diagnóstico da doença não seja fácil. No entanto, entre os sinais de alerta, estão:
Além disso, quando se agrava, a doença pode provocar fraqueza e atrofia nos músculos, avançando para diferentes partes do corpo. Desse modo, o indivíduo pode sofrer com a paralização da musculatura respiratória.
O diagnóstico é feito pelo médico por meio da análise de sintomas, histórico médico e exame físico associado a exames de diagnóstico por imagem. Entre eles estão a eletromiografia, teste que identifica atividade elétrica em fibras musculares e estudo de condução nervosa. Assim como o anterior, avalia a atividade elétrica em nervos e músculos, e verifica a capacidade de comunicação.
Além disso, realiza-se a ressonância magnética, exame capaz de produzir imagens detalhadas da medula espinhal e cérebro. Para confirmação do diagnóstico, solicita-se a biópsia muscular, descartando doenças que possam apresentar sintomas semelhantes.
O Dia Mundial e Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica, comemorado em 21 de junho, é uma importante forma de alertar sobre os sintomas e a necessidade de buscar ajuda médica. Assim, é possível diagnosticá-la precocemente, aumentando as chances de controle da doença e evitando prejuízos à saúde.
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