No dia 25 de junho comemora-se o Dia Mundial do Vitiligo. A data é uma forma de chamar a atenção a respeito da doença. Afinal, a falta de informação ainda faz com que muitas pessoas tenham uma ideia errada sobre essa condição, resultando em demonstrações de preconceito.
O vitiligo não é uma doença contagiosa. Essa condição se manifesta por meio da despigmentação da pele em algumas regiões do corpo, sem causa definida. Para conhecer um pouco mais sobre essa condição, acompanhe este artigo conosco.
O Dia Mundial do Vitiligo é comemorado em 25 de junho e foi escolhido pela sociedade médica como forma de alertar e conscientizar a população a respeito dessa doença que acomete cerca de 1 milhão de brasileiros. O principal objetivo da data é trazer luz ao assunto, na tentativa de acabar com as manifestações de preconceito em relação às pessoas com vitiligo.
O vitiligo pode ocorrer de suas formas: segmentar (unilateral) ou não-segmentar (bilateral). Na forma segmentar, as manchas surgem em pessoas jovens, acometendo apenas uma parte do corpo. Por sua vez, a não-segmentar, as manchas aparecem geralmente de forma simétrica, em ambos lados do corpo. Assim, iniciam-se pelas extremidades, como rosto, mãos e pés, evoluindo para outras áreas.
Não se conhece inteiramente as causas do vitiligo. No entanto, acredita-se que a genética, alterações autoimunes, condições emocionais, exposição solar ou química e traumas psicológicos possam estar relacionados. Desse modo, especialistas afirmam que os fatores acima podem desencadear o surgimento ou mesmo agravar os casos da doença.
O diagnóstico do vitiligo é feito clinicamente por um médico dermatologista. Normalmente, o profissional solicita exames laboratoriais para investigar também a presença de outras doenças que podem estar associadas. Assim, ao notar o aparecimento de manchas brancas pelo corpo, é importante buscar ajuda médica para identificar a alteração.
Afinal, existem outras condições dermatológicas que podem ter sintomas parecidos, como micoses e manchas de sol. Nem sempre o diagnóstico do vitiligo é recebido facilmente. Muitas pessoas têm sua autoestima abalada pela doença.
Para que o tratamento seja feito da melhor forma, evitando que a doença afete a pessoa de forma emocional e psicológica, é muito importante procurar ajuda médica assim que reconhecer algum sintoma parecido. Dessa forma, o dermatologista pode fazer uma avaliação adequada e identificar a origem das manchas, garantindo o tratamento correto.
O vitiligo não tem cura. Contudo, essa doença pode ser controlada, tendo a possibilidade de repigmentação completa. O tratamento é personalizado, e conta com diferentes alternativas que contribuem para a melhora da saúde e autoestima do paciente.
É importante mencionar que o tratamento para o vitiligo deve envolver não só um dermatologista. Em muitos casos, a terapia deve ser feita para ajudar na aceitação e controle emocional. O tratamento clínico é individualizado. Desse modo, é feito conforme a necessidade do caso. De forma geral, o tratamento para o vitiligo é longo, e pode incluir o uso de pomadas, loções, corticoides e fototerapia.
Atualmente, estão disponíveis alternativas que estimulam a da repigmentação pele, curetagem das manchas, e cirurgia de transplante de pele em alguns casos. O tratamento também visa o controle do estresse. Afinal, fatores que desencadeiam novas lesões ou acentuam as já existentes devem ser evitados.
Você pôde conhecer neste post a importância da comemoração do Dia Mundial do Vitiligo, doença que atinge entre 1% a 2% da população mundial. O vitiligo não é contagioso, e é muito importante que seu tratamento tenha o acompanhamento adequado. Portanto, fique atendo ao aparecimento de sintomas como manchas brancas na pele.
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