Outubro Rosa, época do ano em que as empresas de todos os nichos começam a divulgar sobre a importância do autocuidado, inclusive do autoexame das mamas. No entanto, o que muitas mulheres ainda não sabem é que, desde 2015, o Ministério da Saúde recomenda que elas não realizem mais o toque em seus seios.
Isso se deve ao fato de que, nódulos e caroços são comuns em algumas mamas, geralmente as mais densas e, muitas vezes, as mulheres que os identificavam nos seios, ficavam preocupadas e ansiosas com algo que, na maioria das vezes, se revelava benéfico. Por isso, atualmente, os médicos recomendam não fazer o autoexame das mamas, mas sim, realizar a mamografia e o ultrassom das mamas, para um diagnóstico mais preciso.
Conheça agora esses e outros exames para detectar o câncer de mama!
Mesmo sem o autoexame das mamas, alguns sinais externos podem ser detectados, como a retração dos seios, aparecimento de nódulos visíveis, entre outros. Lembre-se que homens também podem ter câncer de mama, por isso fazer exames preventivos periodicamente é essencial.
Mulheres com histórico familiar de câncer de mama devem começar a se prevenir a partir dos 35 anos. Caso não se enquadrem nessa categoria, a prevenção deve começar aos 50 anos. Homens também devem se prevenir, principalmente se tiverem casos na família.
A seguir, listamos alguns exames para você se informar e se proteger.
Um dos primeiros exames utilizados para detecção do câncer de mama, além do físico, feito pelo médico, é o de sangue. Nele, podem ser identificadas proteínas do câncer e, durante o tratamento, também é uma forma do ginecologista acompanhar o desenvolvimento dos tumores, como tamanho e localização.
Geralmente, esse exame é feito na clínica, com agulha fina e anestesia local. Seu objetivo é aspirar partículas do material que se suspeita ser um câncer, para posteriormente ser enviado a um laboratório para análise. Tem anestesia local e, na maioria das vezes, não apresenta dor para a paciente.
Na Clínica CEU, esse exame costuma ser feito com auxílio de ultrassom, para evitar coletas desnecessárias de material. A anestesia local é feita com xilocaína, que desliga os receptores de dor dos nervos e o paciente não sente nenhum desconforto ou, somente o mínimo de dor, durante o procedimento de biópsia ou punção.
Mais indicado para a detecção precoce do câncer de mama, a mamografia digital é uma radiografia das mamas, feita com um aparelho específico, com baixíssimo nível de radiação. Nele, a mama é comprimida em uma forma de “disco”, que facilita a detecção de alterações no tecido mamário.
Após o exame, ele é analisado em computador de altíssima resolução, que mostra os dados já processados digitalmente. Dessa forma, os médicos conseguem fazer um diagnóstico mais preciso e começar o tratamento o quanto antes, o que aumenta muito as chances de cura do câncer de mama. Quanto antes ele for identificado, melhor a eficácia do tratamento.
Esse exame geralmente é feito em jejum e permite analisar órgãos como a bexiga, retroperitônio, vesícula biliar e o pâncreas. Geralmente é feito para diagnosticar alterações nas vísceras abdominais, quando é geral, ou seja, superior e inferior. Por não ser tão radioativo quanto os raios-x, é um dos mais recomendados pelos médicos para a prevenção.
Perto da região das mamas, pode auxiliar o diagnóstico de câncer de mama. Por não utilizar radiação ionizante, costuma ser um ótimo complemento para a mamografia. Afinal, a mamografia não identifica nódulos pequenos em mamas grandes e densas, o que é possível com a ultrassonografia abdominal superior. Independente do tamanho do tumor, ele pode ser bastante maligno.
Exame bastante eficaz para identificação precoce do câncer de mama em homens, mulheres mais jovens e com mamas mais densas. Ela ajuda a confirmar o diagnóstico de câncer de mama para os médicos ginecologistas, bem como o tamanho do tumor e o seu desenvolvimento nas mamas.
Durante o procedimento, a mulher fica deitada de barriga para baixo, com os seios encaixados em uma plataforma especial, para não pressioná-los e interferir no resultado do exame. Também é importante a mulher ficar calma e evitar se mexer muito durante a ressonância magnética, para não interferir no resultado final.
Quanto antes o câncer de mama for detectado, mais rápido ele pode ser curado. Para isso, existem os exames de rastreio. Dentre eles, o que é mais eficaz na detecção do câncer de mama é a mamografia, presente inclusive no sistema público de saúde. A maior parte das mulheres que morrem por câncer de mama descobrem tarde demais e, dentre elas, as de classe social mais baixa são as que mais demoram a perceber.
Mulheres de 50 a 69 anos devem fazer a mamografia de dois em dois anos, se não tiverem histórico de câncer de mama na família. Nesse caso, o exame de rastreio deve ser feito anualmente, a partir dos 35 anos. Até mesmo os homens não podem se descuidar e consultar médicos para saber quando e com qual frequência devem fazer exames preventivos.
Como você observou, a maioria dos exames para detectar o câncer de mama são feitos por imagem. O autoexame há muito não é mais recomendado pelos médicos, mas conhecer o próprio corpo é fundamental. Por isso, quando sentir alguma alteração, como a retração das mamas, procure um médico o quanto antes.
Na Clínica CEU existe o Espaço Mama, com equipamentos de alta tecnologia para detectar o câncer de mama. No local, estão disponíveis todos os exames listados no texto e muito mais! Os resultados saem na hora ou então podem ser acessados pela internet. O agendamento online também é bastante utilizado no site da Clínica CEU.
Por isso, informação é fundamental e, durante o Outubro Rosa, existem muitas promoções e descontos em exames preventivos. Pesquise, procure e previna-se o quanto antes! O câncer de mama tem cura, desde que seja precocemente detectado.
Vamos continuar a entender sobre o câncer de mama e os exames para detectá-lo? Assista agora um webinário sobre mamografia!