Apendicite: como é feito o diagnóstico e tratamento?

A inflamação do apêndice, pequena bolsa localizada no intestino, provoca dor, desconforto, e acontece com maior frequência em pessoas entre 10 e 30 anos. Denominada como apendicite (inflamação do apêndice), a inflamação é grave. Quando não diagnosticada e tratada no tempo correto, pode ser fatal.

Devido à sua importância, separamos no post de hoje informações sobre os sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento da apendicite. Acompanhe o texto abaixo e tire todas as suas dúvidas!

O que é apendicite?

A apendicite é a inflamação no apêndice, pequena bolsa ligada ao intestino grosso. O apêndice mede cerca de 10 centímetros, e está localizado na parte baixa do abdome, à direita. 

A inflamação do apêndice é mais comum entre adolescentes e adultos. Contudo, também pode acometer crianças e idosos. Em casos como esses, o diagnóstico pode se tornar um pouco mais difícil.

Por que acontece a apendicite?

A apendicite pode ocorrer por diferentes causas. Estima-se que o risco de desenvolver a doença é de 5% a 20% ao longo da vida, e sua incidência é de 48 casos a cada 10 mil pessoas.

O apêndice é um órgão ligado ao sistema de defesa do organismo. Por esse motivo, o muco produzido por ele mesmo pode se tornar uma das causas da apendicite. Algumas alterações no organismo podem aumentar a produção de muco, levando à obstrução do órgão pela substância.

Além disso, fatores como baixo consumo de água, alimentação pobre em fibras e ingestão de sementes e grãos sem mastigar adequadamente podem levar a obstrução, causando a apendicite. Contudo, a causa mais comum para a inflamação é o acúmulo de fezes no pequeno órgão. 

Por não apresentar capacidade para combater a inflamação, uma vez que a apendicite ocorre, a tendência é a progressão do processo infeccioso até que ocorra a ruptura do apêndice. Essa situação pode causar a morte do indivíduo quando não tratada corretamente.

Como a apendicite é diagnosticada?

Os sintomas mais comuns da apendicite são a forte dor no lado inferior direito da barriga associada à falta de apetite. No entanto, outros sinais e sintomas também podem ser observados, como:

  • cólicas na região do umbigo;
  • náuseas;
  • vômito;
  • febre moderada (38 °C);
  • constipação ou diarreia;
  • distensão abdominal;
  • mal-estar.

Quando os sinais e sintomas clássicos da infecção estão presentes, o médico pode realizar o diagnóstico com exame físico. Em casos como esse, adiar o tratamento para realização de exames por imagem pode aumentar a chance de perfuração do apêndice e, consequentemente, suas complicações. 

Contudo, quando a pessoa apresenta sinais não muito comuns, o exame de imagem é realizado com rapidez. Em mulheres, a inflamação de útero, ovários e tubas uterinas também pode provocar dores na lateral direita do abdome. Por isso, pode ser necessário a realização de exames por imagem para o diagnóstico.

A tomografia computadorizada com contraste é muito utilizada para o diagnóstico da apendicite. Isso porque, em caso de exclusão, o exame também pode informar outras causas possíveis para os sintomas.

O ultrassom de abdome também pode ser realizado. No entanto, a presença de gases na cavidade abdominal pode limitar a visualização, dificultando o diagnóstico quando a apendicite é excluída. 

Como é o tratamento da apendicite?

O tratamento da apendicite é exclusivamente cirúrgico. Afinal, a retirada do apêndice inflamado é fundamental. Para isso, o médico pode escolher entre as técnicas de apendicectomia aberta ou laparoscópica (processo cirúrgico minimamente invasivo). O atraso no tratamento pode aumentar o risco para complicações e morte. Por isso, o tratamento deve ser feito assim que o diagnóstico for concluído. 

Considerando que a apendicite consiste na inflamação de um órgão que não apresenta chance de diminuir seu processo inflamatório, o tratamento cirúrgico para remoção do apêndice deve ser feito com rapidez. Essa é a melhor forma de evitar complicações como a perfuração e infecção de toda cavidade abdominal, fator que pode colocar a vida do indivíduo em risco.

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Apendicite: como é feito o diagnóstico e tratamento?
Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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