A síndrome de ovário policístico é bastante comum nas mulheres, principalmente nas que estão com 20 a 40 anos, idade mais fértil da mulher. Ela costuma aumentar os níveis de alguns hormônios, como a testosterona, hormônio masculino, o que aumenta a quantidade de pêlos, bem como os níveis de gordura nas mulheres com essa síndrome.
Geralmente, mulheres com esse problema hormonal costumam ter dificuldades para engravidar. No entanto, com o tratamento adequado, sem o auxílio de anticoncepcionais, é possível a mulher ter uma vida normal e conseguir gerar uma criança. Nesses casos, o tratamento pode ser feito com medicamentos a base de metformina, também utilizada em cuidados a pessoas de diabetes.
Vamos saber mais sobre a síndrome do ovário policístico (SOP), no texto a seguir. Confira!
A síndrome do ovário policístico é uma doença endocrinológica, responsável pelo aumento de hormônios masculinos nas mulheres. Para ser assim diagnosticada, a paciente deve apresentar dois ou três sintomas combinados e ser excluída a hipótese de outra doença hormonal.
Geralmente, para ter um diagnóstico certo, a tireoide é examinada, pois é nela que é observada a alteração nos hormônios responsáveis pela síndrome dos ovários policísticos. Essa alteração costuma ser detectada por exames de sangue, que também mostram a quantidade de hormônios sexuais presentes na corrente sanguínea.
Todos os ovários podem apresentar cistos benignos, mas a síndrome dos ovários policísticos é mais grave e pode ocasionar outras doenças, como câncer de endométrio, ataque cardíaco e diabetes. Por se manifestar de formas diferentes em cada mulher, o tratamento também é individualizado e depende de cada pessoa.
Diferente da endometriose, que se trata da inflamação do endométrio em outros locais fora do útero, que é o lugar dele, como os ovários, por exemplo, a síndrome dos ovários policísticos não causa dor. Por isso, é essencial ir periodicamente ao médico, por se tratar de uma doença silenciosa.
Alguns sintomas mais comuns são menstruação irregular, crescimento de pêlos faciais e corporais, acne, infertilidade e ganho de peso. Perda de cabelo, depressão e ansiedade são outros sintomas frequentes. A síndrome do ovário policístico pode ser diagnosticada em exames de sangue, como a medição de níveis de TSH e T4 livre, bem como por exames de imagem, como ultrassom abdominal.
No entanto, dois ou três sintomas podem indicar a síndrome de ovários policísticos, mas os médicos ginecologistas é que podem afirmar com certeza, após a realização de exames pela paciente. Normalmente, a menstruação irregular, o ganho de peso sem motivos aparentes e problemas na pele já são suficientes para o diagnóstico, no entanto, sempre é bom confirmar com o médico.
É fundamental que a mulher diagnosticada com síndrome do ovário policístico tenha acompanhamento médico de seu ginecologista, para ter um tratamento adequado e eficiente. Ela também pode ter acompanhamento de um dermatologista, para os problemas de pele decorrentes dessa doença.
Bem como dieta balanceada acompanhada por um nutricionista, para a perda de peso e controle da ansiedade pela alimentação saudável. Dietas com controle de gorduras e aumento das fibras não só podem auxiliar a perda de peso, como também a redução das acnes e outros problemas de pele.
Geralmente a síndrome do ovário policístico é diagnosticada por exames de sangue e confirmada em exames de imagem, que atestam o aumento de volume dos ovários. Por isso, os médicos não podem se basear apenas nos sintomas, mas devem ter certeza com os exames para prescrever o tratamento adequado.
Dependendo da vontade da mulher engravidar ou não, vai ser a prescrição médica do ginecologista. Muitas vezes, apenas a mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos já diminuem os sintomas. No entanto, muitos médicos preferem fazer o tratamento médico, para eliminar de vez o desconforto das menstruações irregulares e dos problemas dermatológicos.
Antes de pensar em remédios ou medicamentos caros, é fundamental saber que o principal tratamento para a síndrome de ovários policísticos é a mudança de hábitos. Exercícios físicos e uma alimentação equilibrada e saudável são os melhores tratamentos.
Acompanhamento médico com ginecologista, nutricionista e dermatologista também são essenciais. Exames periódicos, para acompanhar a evolução da doença são importantes, afinal, os médicos vão querer saber se o tratamento está sendo efetivo. Por isso, caso se sinta mal com os medicamentos prescritos, avise o médico imediatamente.
Como você percebeu, a síndrome do ovário policístico é bastante comum na maioria das mulheres em idade fértil. Mesmo ela podendo evoluir para outras patologias, ela tem tratamento e pode ser diagnosticada a tempo. Mesmo com ela, as mulheres podem engravidar e evitar problemas futuros.
Acompanhamento médico e mudanças de hábitos, como a prática regular de exercícios físicos e uma dieta balanceada, são importantes para todos os gêneros e idades, independente da síndrome. Por isso, se cuidar sempre, física e mentalmente é fundamental.
Agora que você já sabe tudo sobre a síndrome do ovário policístico, vamos continuar a aprender? O blog da CEU sempre tem conteúdo sobre saúde e bem estar! Não perca mais nenhum deles, assine a newsletter!
Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9