Em 24 de abril, comemora-se anualmente o Dia Mundial de Combate à Meningite. Essa data visa informar a população sobre os riscos que a doença pode representar, além de destacar a importância de sua prevenção, diagnóstico e tratamento.
A meningite é uma doença considerada grave, representando um importante problema de saúde pública por sua potencial transmissão, relevância social e as alterações no organismo do indivíduo. Continue a leitura para conhecer mais informações importantes sobre a meningite!
A meningite é uma doença infecciosa que se instala por meio de um vírus ou bactéria. Por razão desconhecida, a infecção ultrapassa as defesas do organismo e ataca as meninges, membranas que protegem a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.
As meningites virais costumam ser leves, atingindo comumente crianças e com grande potencial para surtos. Entretanto, as meningites bacterianas são doenças mais graves. Por isso, é essencial que seu tratamento seja rápido para evitar sequelas ou mesmo a morte.
Essa versão da doença tem como principais causas o meningococo e o pneumococo. No entanto, é possível prevenir ambas bactérias por meio da vacinação. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com o Programa Nacional de Vacinação (PNI) que oferece, gratuitamente, imunizantes contra as formas mais graves de meningite. A imunização pode ser feita desde o nascimento da criança até o início da adolescência.
A bactéria mais frequente para desenvolver a meningite é o pneumococo, visto que o microorganismo está presente nas vias respiratórias. Assim, por algum desequilíbrio do organismo, pode causar meningite. Por sua vez, a doença que tem como origem o meningococo é a mais comum, isso porque o microorganismo é transmissível por gotículas expelidas ao falar ou respirar. Os principais sintomas da meningite, são:
A doença aumenta a produção do líquido que recobre o cérebro. Por isso, acaba aumentando a pressão dentro do crânio, resultando nos sintomas. Em crianças pequenas e também em idosos, os sintomas passam a ser menos específicos. Dessa forma, em bebês, é importante desconfiar da presença da doença quando ocorrer irritação, febre e dificuldades para se alimentar.
O Dia Mundial de Combate à Meningite, celebrado em 24 de abril, é uma data necessária para reforçar o risco da doença. Além disso, mostra a importância da cobertura vacinal contra a meningite. Afinal, é possível evitar uma doença grave, que pode causar a morte, por meio da vacinação.
As meningites virais, assim como outras doenças causadas por vírus, não apresentam tratamento específico. Utilizam-se medicamentos para combater a febre e dores, aliviando os sintomas. Já as meningites bacterianas são tratadas com antibioticoterapia.
A administração de antibióticos é por via endovenosa, e deve iniciar rapidamente, evitando complicações e sequelas no indivíduo. Quando a meningite ocorre devido aos fungos ou pelo bacilo da tuberculose (bacilo de Koch), é necessário tratamento prolongado, incluindo o uso de quimioterápicos.
A prevenção contra a meningite é possível por meio da vacinação. Assim, é indispensável seguir o calendário vacinal, adquirindo na rede pública de saúde o imunizante oferecido. Atualmente, estão disponíveis vacinas para as formas mais graves da infecção.
Para a meningite tipo C as crianças devem receber 2 doses e 1 reforço. Sendo a 1ª dose aos 3 meses, 2ª dose aos 5 meses e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias. Os adolescentes entre 12 e 13 anos devem receber 1 dose.
Para a meningite por pneumococo, a 1ª dose ocorre aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias. Na versão da doença causada pelo Haemophilus influenzae, a imunização é feita em com a 1ª dose aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses e 3ª dose aos 6 meses. Por fim, a meningite tuberculosa é evitada pela vacina realizada ao nascer, a BCG.
A meningite é uma doença grave, que pode causar sequelas e até a morte. Por isso, o Dia Mundial de Combate à Meningite é uma data fundamental, que informa a população a respeito dos riscos da doença, tratamento e, especialmente, sua principal forma de prevenção: a vacinação.
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