A ecocardiografia é um exame de ultrassom do coração que permite obter imagens por meio do som. Isso ocorre porque, os diferentes tecidos do corpo oferece variados graus de refração de ondas sonoras. Dessa forma, quando o aparelho emite sons em alta frequência, é possível captar o retorno de ecos, e transformá-los em imagens para análise médica.
Assim, o exame auxilia na avaliação das características morfológicas do coração, como tamanho, aparência, espessura e formato, além da capacidade de funcionamento e do fluxo de sangue. Quer saber mais sobre este procedimento e sua indicação? Continue a leitura!
A ecocardiografia, ou ecocardiograma, é um exame de imagem que faz uso de ondas sonoras para criar imagens do coração. O procedimento é um indolor e não-invasivo. Desse modo, permite a avaliação da estrutura e função do órgão, identificação de problemas cardíacos como arritmias e sopro, e monitoramento da evolução de doenças cardiovasculares.
Existem diversas formas de realização do exame. Entre elas estão a ecocardiografia transtorácica, fetal, com doppler, transesofágica e ecocardiografia sob estresse. Em cada modalidade são oferecidas informações específicas sobre o coração. Por isso, a indicação ocorre conforme a necessidade do indivíduo.
A ecocardiografia transtorácica é o mais comum. Nele, o médico desliza o transdutor sob o peito e a parede abdominal do paciente, gerando imagens em tempo real do coração. Durante a sua realização, o profissional pode solicitar ao paciente que faça pequenos movimentos com o corpo.
O exame fetal (ecofetal) é feito durante a gravidez para avaliar o desenvolvimento do coração do bebê, detectando possíveis doenças. Esse é um dos exames de rotina do pré-natal, realizado entre a 18ª e 24ª semana de gestação.
Na ecocardiografia com doppler o médico pode ver o coração em movimento. Por isso, indica-se sua realização para a avaliar o fluxo de sangue no coração, nas válvulas cardíacas e nos vasos sanguíneos.
A ecocardiografia transesofágica ocorre em casos especiais, para complementar o diagnóstico do ecocardiografia transtorácica. O exame é por via oral, por meio da inserção de uma sonda no paciente. Assim, é necessário anestesia local, sendo a única modalidade do exame que exige preparação.
O exame é realizado antes ou após submeter-se o coração a uma situação de estresse por meio da ingestão de medicamentos ou pela realização de atividades físicas, como esteira ou bicicleta ergométrica.
Para a realização da ecocardiografia, o paciente se deita sob a maca e, com a ajuda de um gel, o especialista desliza o transdutor sob a pele. O aparelho emite ondas sonoras que, ao encontrarem a massa dos órgãos, produzem ecos que são transformados em imagens, que podem ser bidimensionais (convencional) ou tridimensionais (3D).
A diferença do tridimensional é que esse apresenta maior detalhamento das informações, visto que avalia três ângulos simultâneos, e não apenas dois. A técnica permite a melhor avaliação quantitativa e qualitativa espacial e da movimentação do órgão.
Os principais pacientes que tem a ecocardiografia como indicação são aqueles com doenças cardiovasculares ou que apresentam histórico de casos na família. Indica-se o exame também para o acompanhamento do desenvolvimento dos órgãos internos em bebês, e como meio de prevenção, visto que muitas doenças não apresentam sintomas.
A ecocardiografia permite ao médico analisar aspectos morfológicos e as funções cardíacas, assim como a estrutura das válvulas do coração, responsáveis pela entrada e saída de sangue, e alterações na membrana que reveste o órgão.
O exame ainda auxilia na avaliação da persistência de sintomas habituais, como fadiga, falta de ar, dificuldades para respirar e aceleração do coração. Quando realizado durante a gestação, contribui para que o médico identifique precocemente anomalias cardíacas no feto, possibilitando intervenções antes mesmo do nascimento.
Por ser um exame que não apresenta efeitos colaterais, ter custos relativamente baixos e ser de fácil realização, a ecocardiografia é um procedimento de grande destaque na área cardiológica, permitindo a investigação e diagnóstico de doenças precocemente, e o acompanhamento e evolução de tratamentos.
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