O sopro cardíaco é caracterizado por uma alteração no fluxo sanguíneo que provoca um ruído durante a ausculta do coração. O sopro ocorre quando o sangue precisa passar por um orifício diminuído. Essa condição pode apresentar diversos sintomas que variam de acordo com a idade. A seguir, entenda mais sobre o sopro cardíaco, suas causas, diagnóstico e tratamento!
O sopro cardíaco é uma condição que ocorre devido ao estreitamento do interior das veias e artérias do coração que causa dificuldade na circulação sanguínea. O não fechamento completo das válvulas do coração, que permite que uma pequena quantidade do sangue escape, é outra condição que pode provocar o sopro cardíaco. A condição é dividida em duas categorias: funcional e patológica.
O sopro funcional é mais comum entre crianças e adolescentes devido às características de funcionamento cardiovascular dessa faixa etária. Isso porque, nessa idade, a parede do tórax é mais fina, a frequência cardíaca é mais alta e a angulação entre as artérias têm formato diferente.
Na maioria das vezes, não apresenta sintomas e desaparece de acordo com o desenvolvimento físico do indivíduo. Já o sopro cardíaco patológico tem como causa defeitos na estrutura do coração em regiões de átrios, ventrículos, músculo cardíaco e estruturas valvares. Essa categoria apresenta sintomas e exige tratamento adequado.
Em crianças e adolescentes, o sopro pode manifestar sinais e sintomas como cansaço durante a prática de exercícios, edema e hipertensão arterial. O sopro patológico surge devido a alterações na estrutura do coração. Por isso, o diagnóstico é mais comum em adultos com histórico de doenças cardíacas. Assim, os sintomas presentes, são:
O diagnóstico do sopro cardíaco é fundamental para que o paciente tenha um tratamento bem-sucedido. No sopro funcional, a condição pode ser diagnosticada a partir da ausculta médica. Afinal, o profissional pode identificar o ruído nos batimentos cardíacos. Já na condição patológica, o indivíduo deve manter-se atento aos sintomas. Assim, é possível buscar uma consulta médica e realizar exames específicos que podem identificar o sopro.
Os exames que identificam o sopro cardíaco são aqueles que avaliam a condição cardiovascular. Dessa forma, fazem parte da lista testes como ecocardiograma, eletrocardiograma, radiografia de tórax e também o exame físico. O mais comum diante da suspeita do sopro do coração é o ecocardiograma, visto que permite a visualização de estruturas do coração e fluxo sanguíneo. Por sua vez, o eletrocardiograma indica alterações na atividade elétrica. Já a radiografia de tórax, contribui na identificação de alterações no tamanho e formato do coração.
O tratamento para sopro ocorre de acordo com a categoria e gravidade. Enquanto alguns casos não exigem conduta terapêutica, em outros pode ser necessário uso de medicamentos e cirurgia. Por sua condição natural, o sopro funcional não requer tratamento, e desaparece naturalmente. Contudo, recomenda-se o acompanhamento médico a cada 6 ou 12 meses para avaliar se houveram alterações.
O sopro patológico tem tratamento de acordo com o quadro. Em geral, trata-se da condição com medicamentos para promover o controle da pressão arterial, facilitando o bombeamento do sangue no órgão. Os medicamentos contribuem também para o controle da frequência cardíaca, reduzindo o acúmulo de líquidos nos pulmões. Caso o sopro seja desencadeado por alguma doença que comprometa músculos, válvulas e o funcionamento do coração, a cirurgia se torna necessária.
Em quadros mais graves, o sopro cardíaco deve ser identificado precocemente, assegurando o tratamento adequado para evitar complicações. Por isso, é indispensável o acompanhamento com exames de rotina e atenção ao identificar algum dos sintomas.
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