Você já deve ter escutado alguns mitos e verdades sobre o câncer de mama. Para elucidar as informações a respeito dessa doença que é a principal causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, desenvolvemos este conteúdo. Afinal, a conscientização sobre a doença, suas formas de prevenção e tratamento são os principais objetivos de campanhas como a do Outubro Rosa. A seguir, confira os mitos e verdades sobre o câncer de mama!
O câncer de mama é uma doença com tratamento e cura. Para isso, é fundamental que o quadro seja descoberto ainda no início. Desse modo, é possível melhorar as chances de tratamento e diminuir o sofrimento da paciente. A prevenção para que o diagnóstico precoce aconteça é muito importante.
Com a realização de exames periódicos, o médico pode investigar e identificar o câncer ainda nos primeiros estágios. No entanto, muitas mulheres deixam de realizar os exames necessários por falta de informação, aumentando o risco para a evolução do câncer. Por esse motivo, como forma de esclarecer mitos e verdades sobre o câncer de mama, listamos alguns exemplos.
Mito. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o autoexame não é suficiente para identificar lesões pré-malignas, ou seja, lesões menores antes de se tornarem cancerígenas. Tais lesões podem ser identificadas por meio da mamografia e tratadas com maior facilidade. Por esse motivo, o autoexame não exclui a mamografia.
Esse é um dos grandes equívocos relacionados ao assunto. Afinal, por muito tempo incentivou-se o autoexame como uma das principais formas de prevenção. Contudo, atualmente, a mamografia é única e principal. O autoexame só é incentivado em locais de difícil acesso.
Mito. O câncer de mama não é uma doença exclusivamente hereditária. Assim, a maioria das mulheres acometidas não têm familiares com câncer de mama. Estimativas informam que apenas 10% dos casos são de origem hereditária.
Essa questão influencia somente os parentes com primeiro grau, de mãe, irmã ou filha diagnosticada. Dessa forma, em casos como esse, é importante que a mulher redobre a preocupação em relação ao rastreamento do câncer de mama.
Mito. Essa é uma das informações mais propagadas quando falamos em mitos e verdades sobre o câncer de mama. Existe uma falsa ideia de que o sutiã faz a compressão de vasos sanguíneos e acumula toxina nas mamas. No entanto, não há embasamento científico que confirme essa informação, tratando-se de um mito.
Mito. Os chamados chips da beleza são pequenos elementos subcutâneos que liberam hormônios de forma lenta e progressiva. Os itens não contribuem para a prevenção da doença. De certa forma, a exposição a longo prazo e pouco controlado pode até mesmo aumentar o risco para desenvolvimento do câncer.
Verdade. A menopausa é um período natural que ocorre na vida de toda mulher. Esse processo não está relacionado ao aumento do risco para o câncer de mama. Essa condição causa diminuição nos níveis hormonais femininos, gerando problemas que exigem prevenção, como o aumento do risco da osteoporose.
Verdade. A amamentação reduz o número de ciclos menstruais da mulher. Consequentemente, diminui a exposição a alguns hormônios que podem estar envolvidos com o desenvolvimento do câncer de mama. Assim, amamentar pode diminuir as chances para desenvolver a doença, principalmente em uma gestação antes dos 30 anos.
Verdade. O câncer de mama é uma doença que pode ter cura. Entretanto, deve-se considerar alguns caso a caso, como o diagnóstico precoce, por exemplo. Afinal, quanto menor a lesão ao ser identificada, maiores serão as chances de cura.
Além disso, é importante entender que existem diferentes formas de tumor, opções terapêuticas, medicamentos, e cada paciente deve ser tratada de forma única. De modo geral, para o controle da doença, a cura e a melhora na qualidade de vida, é fundamental o diagnóstico precoce.
A falta de informação sobre a doença atrapalha o diagnóstico e tratamento. Por isso, é importante conhecer os mitos e verdades sobre o câncer de mama, mantendo-se atenta à necessidade de exames e consultas para garantir sua saúde em dia.
Gostou deste post? Então, veja também a importância da mamografia para a prevenção do câncer de mama!