Ultrassom 3D: o que é e qual a sua importância?

O desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos permite a realização de exames cada vez mais avançados, como o ultrassom 3D. Também chamado de morfológico, o ultrassom 3D transforma a imagem comum em tridimensional, permitindo que os pais tenham uma visão realista do filho. 

No entanto, o exame também é indicado para identificar e descartar a presença de algumas doenças que podem estar presentes no período gestacional. Quer conhecer mais sobre o ultrassom 3D? Leia o artigo que preparamos para você!

Quais os tipos de ultrassom?

Atualmente, existem diferentes tipos de exames de imagem. Ainda que o ultrassom 3D e 4D sejam os mais falados durante a gestação, o modelo 2D continua sendo um dos exames mais realizados. A seguir, conheça os diferentes tipos de ultrassom.

O que é ultrassom 2D?

O ultrassom em 2D é o ultrassom comum, que produz uma imagem em duas dimensões do útero materno. Ele é muito eficaz para os médicos no diagnóstico de alterações congênitas e para o acompanhamento do crescimento fetal.

Porém, o resultado da imagem 2D não tem qualidade suficiente para satisfazer a curiosidade dos pais. Isso acontece porque, para o ultrassom comum, o bebê é “transparente”: ele atravessa a pele fazendo com que os pais vejam apenas os ossos e órgãos internos.

O que é ultrassom 3D?

O ultrassom em 3D ganhou popularidade nos últimos anos devido à maior nitidez e realismo de suas imagens, mostrando o bebê em 3 dimensões. A imagem é formada por uma composição de imagens bidimensionais, tornando possível enxergar detalhes como o formato do nariz e da boca, por exemplo.

Além disso, o ultrassom 3D pode ser um complemento no diagnóstico de possíveis doenças e problemas de formação. Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais, por exemplo, comparou a eficácia do exame em 3D com o bidimensional no diagnóstico de hipoplasia pulmonar do recém-nascido – cujo sintoma é a redução do tamanho do órgão, afetando a respiração. Ao medir o volume do pulmão de bebês de grupos de risco com ambas as tecnologias, os pesquisadores conseguiram encontrar 11 vezes mais chance de o bebê apresentar a doença no exame em 3D.

Ainda assim, ele não substitui o ultrassom comum, já que essa vantagem acontece apenas em situações específicas. Por fim, o ultrassom 3D ele pode auxiliar no diagnóstico de problemas mais difíceis de serem observados em outros exames.

O que é ultrassom 4D? 

O ultrassom em 4D é a evolução do ultrassom em 3D, criando uma imagem ainda mais próxima da realidade. Tão seguro quanto os outros dois exames, além de observar o bebê em três dimensões, no ultrassom 4D é possível vê-lo se movimentando em tempo real.

Com a ajuda de um software, as imagens captadas em 3D são agrupadas sequencialmente de modo que os movimentos do bebê possam ser vistos com nitidez durante o exame. Além disso, o exame em 4D também pode auxiliar o médico a avaliar com mais precisão o volume e o funcionamento de certas estruturas, como pulmão e coração.

Quando o Ultrassom 3D é indicado?

O ultrassom 3D é indicado para detectar doenças graves, anomalias e complicações. O exame pode ser feito em qualquer fase da gestação. No entanto, conforme a idade gestacional, a imagem pode não contar com muitos detalhes. No início da gravidez, o ultrassom 3D mostra o corpo inteiro do feto, sem detalhes, visto que o bebê ainda é muito pequeno.

Já por volta da 20ª semana gestacional, é possível obter imagens do rosto do bebê, que se tornam ainda mais nítidas entre a 26ª e 29ª semana. A partir da 30ª semana, as imagens podem ser mais difíceis, pois o espaço uterino se torna cada vez menor, encobrindo a face do bebê.

Qual a importância deste tipo de exame?

O ultrassom 3D pode detectar diferentes doenças e anomalias. Entre a 11ª e a 14ª semanas, o médico consegue identificar diversas doenças graves, como a predisposição ao surgimento de problemas cardíacas. 

Além disso, entre a 20ª e a 22ª semanas, o exame deve ser repetido, como forma de identificar anomalias fetais. Ainda que seja possível identificar as patologias, alguns fatores podem estar relacionados com o sucesso do diagnóstico, como a posposição feto e a condução ultrassom. Confira as principais doenças que podem ser identificadas no ultrassom 3D:

  • Anormalidades dos membros;
  • Malformação nos rins;
  • Hérnia diafragmática;
  • Mielomeningocele;
  • Síndrome de Down;
  • Hidrocefalia;
  • Anencefalia.

O ultrassom 3D pode ser usado de forma complementar, mas apenas em situações pontuais. Por não ser exigido durante o pré-natal, é importante buscar uma clínica de diagnóstico por imagem especializada para a realização desse procedimento, assegurando a saúde e bem-estar do bebê.

Ainda tem alguma dúvida sobre o ultrassom 3D? Então, entre em contato conosco! Nossa equipe está preparada para atender você! 

 

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Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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