A osteoporose é a doença óssea que mais atinge a terceira idade, além de ser a principal causa de fraturas. O distúrbio do metabolismo ósseo, afeta a qualidade e quantidade de tecido ósseo. Por isso, os ossos de pessoas com osteoporose tornam-se porosos e frágeis, podendo sofrer fraturas com facilidade.
Nesse post, vamos falar um pouco mais sobre a doença, grande causadora de mortalidade, além de abordar o exame de densitometria óssea: o que é e como ele funciona.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a osteoporose como uma doença esquelética sistêmica e progressiva, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade óssea e suscetibilidade a fraturas.
Para entendê-la, é preciso saber mais a respeito da estrutura óssea humana. O tecido ósseo é dinâmico e apresenta formação e desgaste ósseos balanceados ao longo da vida. A taxa de formação óssea, por sua vez, é maior durante a infância e adolescência e depende de fatores como a hereditariedade, nutrição, exercício físico e medicações utilizadas.
No entanto, a partir dos 30 anos, a perda óssea começa a aumentar e em mulheres ela é maior que em homens. Após a menopausa, a perda óssea pode chegar a 5% ao ano.
Na maior parte dos casos, a perda óssea é assintomática e quando os sinais aparecem já estão relacionados a fraturas ou deformidades. Por isso, o diagnóstico precoce e medidas de prevenção e tratamento são extremamente importantes.
Afinal, densitometria óssea: o que é? Um exame que se baseia na medida da densidade do tecido ósseo no corpo, faz uso de baixa quantidade de radiação, é indolor e o resultado é imediato.
O exame compara a densidade de tecido ósseo do paciente do mesmo sexo e a densidade óssea esperada para aquela faixa etária. A partir do cruzamento de dados é possível determinar o risco de fratura que o paciente apresenta. Quanto menor a densidade mineral óssea, maior o risco de fraturas.
No Brasil a ferramenta mais utilizada para verificar o risco de fratura é a calculadora de risco FRAX. Esse risco é calculado levando em conta fatores como:
Vale lembrar que nenhum medicamento ou suplementação deve ser iniciada ou interrompida sem consultar um médico, pois cada caso deve ser avaliado individualmente.
Cada indicação deve ser individualmente avaliada pelo médico do paciente. Dentre as situações para as quais são indicados o exame é possível citar:
Além disso, a Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica indica a realização do exame em paciente com 40–50 anos, com baixo peso corpóreo, tabagismo e sedentarismo.
Mas atenção: o exame é contraindicado para pacientes grávidas ou com suspeita de gravidez, pessoas que realizaram exame recentemente com contraste iodado e obesidade grave.
Os pacientes que irão se submeter ao exame de densitometria óssea devem:
O melhor tratamento para a osteoporose sempre é a prevenção, tanto para impedir seu surgimento quanto para evitar fraturas em pacientes com osteoporose já diagnosticada.
Trata-se de uma mudança de estilo de vida, focando na alimentação saudável, prática de atividades físicas, evitar cigarro e bebidas alcoólicas, rever medicações que aumentem o desgaste ósseo. Também é essencial ter outros cuidados com a saúde na terceira idade.
E, então, densitometria óssea: o que é? Uma importante aliada para identificação e proposição de tratamento antes que se manifeste a doença ou, ainda, quando instalada de modo a melhorar a qualidade de vida e reduzir a incidência de fraturas. Nesse sentido, recomenda-se que o exame seja feito anualmente.
A Clínica CEU oferece este e outros exames para ajudar você aproveitar ao máximo o seu bem-estar. Marque sua densitometria óssea conosco!
Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9