A doação de medula óssea é um procedimento fundamental para tratar doenças como a leucemia e linfomas. No entanto, muitas pessoas que precisam de um transplante não encontram doadores compatíveis na família. Por esse motivo, o cadastro de doadores voluntários é essencial. 

Para conscientizar a população, existem campanhas como a Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea. Com informações sobre o procedimento e sua importância na vida daqueles que necessitam do transplante, as campanhas incentivam a realização do cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REMOME). Desse modo, é possível aumentar as chances de compatibilidade. A seguir, conheça mais sobre o assunto e fique informado!

O que é a Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea?

Instituída pela Lei nº 11.930/2009, a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea é uma campanha fundamental para informar a população sobre a doação e o transplante de medula. A doação é uma ação simples que representa a diferença entre a vida e a morte para aqueles que aguardam por esse procedimento.

Dessa forma, a campanha visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de medula, incentivando cada vez mais pessoas a realizarem o cadastro no REDOME. Durante essa semana são realizadas campanhas em todo o Brasil, levando informações por meio de eventos, palestras e ações que ajudem a promover a doação de medula.

Qual a função da medula óssea?

A medula óssea é um tecido localizado no interior dos ossos e apresenta papel fundamental no sistema imunológico e de coagulação. Afinal, é responsável pela produção de células que protegem o organismo. Entre essas células estão os leucócitos, que agem no sistema de defesa e as hemácias, responsáveis por transportar o oxigênio para o organismo. Além disso, a medula também produz as plaquetas, célula que compõe o sistema de coagulação do sangue.

Para que serve a doação de medula óssea?

Na doação coletam-se células-tronco de um doador para transplantá-las em um paciente compatível. As células-tronco apresentam a capacidade de se transformar em diferentes tipos de células. Além disso, podem ser renovadas por meio de divisão e produção de mais células. Assim, quando transplantadas, transformam-se em células saudáveis e ajudam no tratamento de doenças como leucemia, linfomas, mieloma múltiplo e demais condições que afetam as células do sangue. 

Como é feita a doação de medula?

Conforme o INCA e REDOME, quando ocorre a compatibilidade, o futuro doador deve realizar exames para avaliar sua saúde. Não são exigidas mudanças em hábitos nem dieta específica. A doação é feita por meio da coleta em centro cirúrgico e por aférese.

Quando em centro cirúrgico, a doação de medula acontece sob efeito de anestesia geral, e tem duração média de 2 horas. A equipe médica aspira a medula com o auxílio de agulhas nas punções feitas nos ossos da bacia. Retira-se o volume de até 15%, sem causar qualquer dano ou prejuízo a saúde do doador.

Já a doação por aférese ocorre por meio da máquina com o mesmo nome. Assim, conecta-se uma agulha ao doador para bombear o sangue para o interior do equipamento, separando os componentes, coletando o necessário para a doação, e devolvendo o restante ao doador.

Quais os riscos de doar medula óssea?

Os riscos da doação de medula são poucos, e estão relacionados à anestesia usada no centro cirúrgico. No entanto, desde que sejam realizados os exames necessários e o acompanhamento adequado, a doação de medula não oferece prejuízo à saúde.

Ao decidir fazer parte do REDOME, você poderá garantir o tratamento e a sobrevivência de pessoa. Por isso, considere a importância da doação de medula óssea e aproveite a semana de conscientização para cadastrar-se. Um simples gesto como esse pode mudar muitas vidas.

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