O ultrassom com contraste é um exame que ainda provoca dúvidas nos pacientes. O uso de uma substância injetada no paciente muitas vezes causa insegurança. Contudo, esse método facilita a visualização das estruturas internas.
Para desmistificar esse exame, trouxemos no post a seguir as principais informações relacionadas ao ultrassom com contraste. Por isso, continue a leitura conosco para entender melhor esse tipo de ultrassonografia.
O exame de ultrassom é feito em exames de rotina, afinal, esse é um método fácil, rápido e indolor de diagnóstico por imagem. O ultrassom com contraste é feito com a aplicação de uma substância que permite ao profissional visualizar os órgãos e estruturas com melhor qualidade. Assim, é possível que alterações e anormalidades fiquem em maior evidência em órgãos como rins, baço, fígado, e outros.
O contraste na ultrassonografia não tem relação com contrastes iodados ou gadolínios, usados em exames radiológicos e ressonância magnética. No ultrassom, ele é feito por meio de microbolhas, ou seja, é mais seguro.
O material para o contraste contém microbolhas de lípides envolvidos em um gás inerte. Para o exame, uma pequena dosagem é injetada no paciente. Por sua composição, o organismo elimina as bolhas de forma natural. Do mesmo modo, o gás existente elimina-se pela respiração.
Desse modo, as microbolhas do ultrassom com contraste são consideradas células artificiais, visto que circulam pelo organismo por alguns minutos, enquanto o procedimento é feito, e são eliminadas em seguida.
O exame deve ser feito quando o ultrassom comum não é suficiente para que o médico obtenha o diagnóstico exato. Por isso, o ultrassom com contraste é feito, auxiliando a visualização de estruturas vasculares, obstrução de veias e artérias, malformações, aneurismas e hemorragias.
Devido a sua complexidade para avaliação, o contraste contribui ao proporcionar clareza às imagens. Isso acontece porque as microbolhas da substância possibilitam ao médico avaliar a velocidade e sentido do fluxo sanguíneo.
A indicação do ultrassom com contraste também é comum na análise de nódulos e tumores, assim como hematomas, abscessos, cistos e lesões não-vascularizadas. Em casos como esses, o contraste auxilia na identificação adequada. Para pessoas que apresentam risco para o uso de contraste de iodo, bário e gadolínio, o contraste com microbolhas é uma alternativa viável.
Grande parte das pessoas que fazem o ultrassom com contraste não apresentam efeitos colaterais. No entanto, é importante considerar que algumas reações podem estar presentes em poucos casos.
Entre os efeitos colaterais, podem estar uma leve sensação de calor ou frio no momento em que o contraste é injetado. Além disso, outros sintomas podem estar presentes, como gosto amargo na boca. Em casos extremamente raros, foram observadas falta de ar e alteração em pressão arterial e frequência cardíaca.
Entretanto, ao sentir qualquer desconforto, o paciente deve informar o médico. Assim, é possível aumentar a intensidade do ultrassom e acelerar a destruição das microbolhas no organismo.
Ainda que o contraste por microbolhas apresente menor risco em relação aos outros tipos de contraste, o exame é contra-indicado em alguns casos. Entre aqueles que devem evitar o ultrassom com contraste estão:
As contraindicações para o exame ocorrem devido à respiração. Isso porque, as microbolhas são eliminadas pela respiração. Desse modo, quando há qualquer desordem no sistema respiratório, compromete a eliminação.
Do mesmo modo, alterações no ritmo cardíaco podem mascarar problemas vasculares investigados no exame. Afinal, podem alterar o comportamento das microbolhas no organismo.
No post acima você pôde conhecer melhor o exame de ultrassom com contraste, como ele funciona e suas principais indicações. Por isso, não existem mais motivos para temer esse teste que pode identificar problemas sérios, auxiliando em um diagnóstico precoce.
Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira onde fazer um ultrassom com contraste em BH!