A medicina nuclear é uma área do diagnóstico por imagem com exames de funcionamento simples, baseados em reações químicas do organismo humano. Diferente de outros exames, a medicina nuclear não investiga as doenças de forma anatômica e estrutural. 

Sua avaliação ajuda a entender o modo de atuação da patologia de forma funcional, molecular, bioquímica e farmacológica. A seguir, continue a leitura e entenda mais sobre os exames de medicina nuclear e como se preparar para realizá-los!

O que é medicina nuclear?

A medicina nuclear é uma especialidade relacionada aos exames de diagnóstico por imagem que, utilizando quantidades mínimas de radiação, permite obter diagnósticos, tratamentos terapêuticos e auxilia procedimentos. Diferente de exames convencionais, como o ultrassom, raio-x e ressonância magnética, a medicina nuclear visa analisar a função dos órgãos e tecidos.

Dessa forma, avalia o metabolismo e fisiologia do organismo. Essa análise ocorre por meio de elementos radiofármacos. Tais elementos apresentam afinidade química com determinados órgãos e tecidos do corpo. Assim, transportam uma substância radioativa em dose mínima para o local a ser diagnosticado ou tratado.

Quando presentes no corpo humano, algumas doenças podem absorver mais ou menos a radiofármacos. Portanto, é possível fazer a coleta do padrão de radioatividade do organismo e avaliar nas imagens o caminho percorrido pelo radiofármaco, identificando onde mais se acumula.

Por essa ação, os exames de medicina nuclear permitem analisar problemas que envolvem órgãos internos melhor do que exames de diagnóstico por imagem convencionais, aumentando a assertividade para diagnóstico precoce.

Como a medicina nuclear funciona?

O conceito da medicina nuclear ainda gera muitas dúvidas em relação ao seu nome e também aos riscos presentes nas substâncias radioativas usadas. Entretanto, os exames e procedimentos feitos na medicina nuclear são seguros e quase não apresentam contra-indicação, principalmente diante dos diagnósticos.

A quantidade de radiação presente nos radiofármacos é mínima. Além disso, a substância é rapidamente eliminada pelo organismo. Assim, não existem chances de alterações em órgãos ou tecidos devido à substância. O uso dos radiofármacos ocorre pela introdução no organismo por meio de diferentes vias.

As usadas com maior frequência são via oral, inalatória e intravenosa, ou seja, pelas veias. Após a aplicação dos radiofármacos, o paciente deve manter-se deitado na maca para que o aparelho usado no exame realize a leitura dos raios emitidos.

Quais são exames de medicina nuclear?

Os exames da medicina nuclear permitem detectar anomalias funcionais e bioquímicas antes que alterações morfológicas aconteçam devido ao desenvolvimento da doença. Desse modo, é possível ter o diagnóstico precoce. Na medicina nuclear, os exames mais realizados são a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) e a cintilografia. Entenda um pouco mais sobre cada um desses exames.

PET/CT 

O PET, também conhecido por PET-Scan, acontece com o auxílio de um aparelho que une a tecnologia da tomografia computadorizada a tecnologia da tomografia por emissão de pósitrons. Dessa forma, o PET-Scan permite ao médico obter imagens tridimensionais de elevada resolução.

Essa possibilidade permite diferenciar massas, nódulos, tumores e fazer o mapeamento funcional-metabólico do organismo. O exame investiga as atividades de tumores e avalia a eficácia de tratamentos. Além disso, permite identificar danos sofridos diante de doenças cardiológicas, avalia anormalidade e ajuda no diagnóstico de doenças degenerativas, como o Alzheimer e Parkinson.

Cintilografia

A cintilografia também faz parte da medicina nuclear, e conta com diversos tipos de exames de diagnóstico por imagem. Sua formação de imagens ocorre pela identificação da radiação gama emitida por elementos radioativos absorvidos pela região a ser avaliada. Os exames de cintilografia contribuem com diversas áreas médicas, possibilitando avaliar órgãos e glândulas como coração, fígado, baço, tireoide, pulmões, rins, ossos, vesícula biliar, medula, vasos sanguíneos, e mais.

Como se preparar para um exame de medicina nuclear?

Para realizar um exame de medicina nuclear é necessário alguns cuidados. A seguir, vamos explicar a como se preparar para fazer o PET-Scan e também os exames de cintilografia. Acompanhe.

PET/TC

Para o exame de PET-Scan, é importante que o paciente não coma ou beba nada por, pelo menos, 6 horas antes do procedimento, com exceção de água. Além disso, deve-se evitar xaropes, chicletes e pastilhas de menta. O paciente não deve ingerir chás, cafés, refrigerantes ou sucos no dia em que antecede o exame. Da mesma forma, deve evitar exercícios físicos extenuantes.

Os medicamentos de uso diário podem ser ingeridos com pouca água até 1 hora antes do PET, com exceção de medicamentos para diabetes, que devem ser evitados no dia do exame. Se possível, é importante usar roupas confortáveis, evitando cintos, fivelas e acessórios de metais, como zíper.

A clínica deverá solicitar que o paciente chegue no horário marcado. O exame pode ter duração de até 2 horas e meia, por isso, é preciso se programar. Caso tenha exames e imagens anteriores, é importante levá-los para comparação.

Cintilografia

Existem diferentes tipos de exame de cintilografia. Desse modo, para cada exame a preparação pode ser diferente. Por isso, antes de realizar o exame, é importante escolher uma clínica conceituada, que ofereça as informações necessárias antes de realizar esse procedimento, como a Clínica CEU.

Você conheceu neste artigo um pouco mais sobre a medicina nuclear e sua importância no diagnóstico por imagem. Para certificar-se de ter os melhores resultados e atendimento humanizado durante exames como cintilografia e PET, escolha uma clínica especializada, como a Clínica CEU.

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