Dia Mundial da Osteoporose: entenda a importância da Densitometria Óssea

O Dia Mundial da Osteoporose é comemorado em 20 de outubro. Essa data foi instituída para conscientizar a sociedade sobre os perigos dessa doença que afeta os ossos do corpo de forma progressiva. Além disso, a data tem como objetivo alertar sobre a importância da prevenção, tratamento adequado e diagnóstico precoce, que pode ser realizado por meio da densitometria óssea.

A seguir, saiba mais sobre essa data e a importância desse exame.

O que é o Dia Mundial da Osteoporose?

O Dia Mundial da Osteoporose é celebrado anualmente em 20 de outubro, e tem como missão levar informações para que a população seja conscientizada sobre os cuidados necessários para a prevenção e diagnóstico precoce da doença, evitando complicações e favorecendo o tratamento.

Como surgiu a data?

A data escolhida para comemorar o Dia Mundial da Osteoporose foi instituída em 1996 pela Sociedade Britânica de Osteoporose. No ano seguinte, a data foi adotada como Dia Nacional e Mundial de Combate à Osteoporose pela International Osteoporosis Foundation.

O que é a osteoporose?

A osteoporose é uma doença caracterizada pela desmineralização acentuada dos ossos, resultando em região óssea porosa e muito frágil. Na maioria dos casos, ela é primária, por razão espontânea do histórico da pessoa. 

Contudo, a osteoporose também pode ser secundária, causada por outras doenças e medicamentos, como, por exemplo, diabetes, síndrome de Cushing e hipertireoidismo. Ainda que não seja uma doença exclusiva de pessoas idosas, ela se torna mais grave em faixas etárias avançadas pelo risco de queda.

Qual a relação da densitometria óssea com a osteoporose?

A densitometria óssea é utilizada para identificar a falta de cálcio nos ossos, assim como a densidade e mineralização. Desse modo, o exame é usado para avaliar se a pessoa apresenta doenças como osteoporose (condição caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea) e osteopenia (perda de massa óssea).

A vantagem da densitometria óssea é que, por meio desse exame, é possível identificar a perda mineral ainda em estágio inicial, quando ainda não pode ser visualizada por exames de raio-x. 

O método é, atualmente, um dos mais modernos da medicina, realizado por meio de aparelho computadorizado com baixa dose de radiação. Em função disso, não apresenta riscos para a saúde do paciente ou do técnico responsável.

Como é feito o exame?

No exame de densitometria óssea, a pessoa deverá se deitar em uma mesa acolchoada, mantendo os pés posicionados em uma plataforma para que a coluna fique alinhada com a pelve. Durante o exame, são examinadas as estruturas enquanto o paciente se mantém imóvel. O tempo de duração pode variar entre 5 e 15 minutos.

Quem precisa fazer a densitometria óssea?

Existem diversos fatores de risco para a osteoporose, como as mulheres na menopausa, por exemplo. Por isso, a densitometria óssea é indicada com mais frequência para essas pessoas. Entre elas, estão:

  • Mulheres na menopausa que não fazem uso do hormônio estrogênio;
  • Mulheres acima de 65 anos;
  • Homens acima 70 anos;
  • Fumantes;
  • Pessoas com histórico familiar de fratura de quadril;
  • Usuários de esteroides a longo prazo;
  • Pessoas com artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1, doença hepática, doença renal, hipertireoidismo ou hiperparatireoidismo;
  • Pessoas com hábito excessivo de ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Indivíduos com baixo índice de massa corporal (IMC).

O que o exame de densitometria óssea pode detectar?

A densitometria óssea permite que o médico calcule a densidade do osso e, a partir desse resultado, avalie se o indivíduo apresenta osteoporose, assim como seu risco para o desenvolvimento de uma fratura. 

A massa óssea é comparada a de uma pessoa jovem e saudável, sem alterações, e mostram a análise com a média normal. Em seguida, o médico calcula o T-Score, padrão internacional de referência que foi desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde. 

Iniciado em 0, sendo essa a média, o padrão vai para números negativos e positivos, sendo os negativos cada vez mais distantes do ideal para a massa óssea.

Contraindicações da densitometria óssea

Apesar de ser um exame simples e não radioativo, a realização da densitometria óssea exige é contraindicada nos seguintes casos:

  • Mulheres gestantes ou com suspeita de gravidez (apesar de a exposição à radiação ser baixa, ela pode afetar o bebê);
  • Pacientes que tenham realizado exames com contraste de iodo ou bário;
  • Cirurgia ortopédica extensa na região avaliada;
  • Casos graves de obesidade, já que os aparelhos costumam suportar entre 160 kg a 200 kg, no máximo.

Onde fazer o exame?

O exame de densitometria óssea pode ser feito em clínicas e centros de diagnóstico por imagem. Em Belo Horizonte, o procedimento está disponível na Clínica CEU. A melhor forma de tratar a osteoporose é ainda no início, permitindo que o indivíduo tenha melhor qualidade de vida e saúde. Por isso, é fundamental realizar exames de rotina como a densitometria óssea, principalmente se você estiver entre as pessoas com maior risco.

Com a importância do Dia Mundial da Osteoporose, é fácil perceber que a prevenção para essa doença é a melhor forma de manter a saúde dos ossos. Por isso, não deixe de realizar exames preventivos, como a densitometria óssea!

A Clínica CEU é referência na realização de diagnósticos de imagem, como a densitometria óssea. Contamos com uma equipe especializada pronta para atender às suas necessidades de forma simples e eficiente. Precisa realizar o exame? Solicite o agendamento online através do nosso formulário.

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Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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