Ainda que muitas pessoas ainda desconheçam sua existência, o ultrassom dermatológico é um importante aliado para diagnosticar e tratar uma série de doenças relacionadas à pele. Por meio do ultrassom dermatológico é possível avaliar doenças inflamatórias e também melanoma, o câncer de pele mais grave.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o exame também permite avaliar gânglios linfáticos que tenham suas estruturas aumentadas. A seguir, conheça melhor o ultrassom dermatológico e entenda sua importância para a prevenção e diagnóstico precoce.
O ultrassom dermatológico é um exame que funciona por meio de aparelhos de ultrassonografia com transdutores de alta resolução, ou seja, acima de 14Mhz, permitindo a análise de estruturas superficiais como a derme, epiderme e unhas.
Com o exame, é possível ao dermatologista verificar e avaliar lesões cutâneas, localização, profundidade, vasos sanguíneos e muito mais. Dessa forma, são obtidas informações que complementam o exame clínico, contribuindo para um diagnóstico mais adequado.
O ultrassom dermatológico, além de ajudar na identificação ou confirmação de tumores de pele e vasculares, também se mostra eficaz na área de dermatologia cosmética, assim como na avaliação de lesões das unhas.
Por não se tratar de um processo invasivo, o exame não oferece riscos à saúde do paciente. Dessa forma, sua realização é rápida e prática, sem a necessidade de preparação e sem apresentar restrições.
Os principais tipos de ultrassom dermatológico utilizados estão relacionados às lesões de pele, lesões de unha e cosmiatria. O avanço da dermatologia cosmética e uso de preenchedores, como faciais, contribui para o aumento da indicação para o ultrassom na cosmiatria. Afinal, o ultrassom tem capacidade para diferenciar os tipos de preenchedores, sua localização e volume utilizado.
Assim, pode ser usado para avaliação de preenchimentos definitivos e não-definitivos (à base de ácido hialurônico). O objetivo é avaliar o posicionamento da substância, e possíveis complicações.
Outro entre as indicações mais comuns do uso do ultrassom está no diagnóstico e estadiamento do Câncer de Pele. Além do diagnóstico diferencial, o exame permite que os detalhes e dados anatômicos sejam fornecidos, permitindo a caracterização da lesão primária, avaliando sua correta localização e limites, visualização das camadas da pele invadidas ou envolvidas, assim como demais estruturas locais, como cartilagens, fáscias, músculos e vasos.
Com a utilização do ultrassom dermatológico é possível identificar doenças que antes não eram possíveis de forma precoce. O exame é utilizado na dermatologia desde os anos 70 como forma de avaliar o espessamento cutâneo.
No entanto, o desenvolvimento de novas tecnologias contribuiu para elevar seu uso na área diagnóstica da dermatologia. Com inovações que permitem a ampliação de suas aplicações, incluindo a possibilidade de estudos das camadas da pele. Atualmente, o ultrassom dermatológico contribui para a identificação e avaliação de diversos problemas na derme. Confira alguns deles:
Para evitar doenças e problemas relacionados à pele, é fundamental manter os cuidados necessários como evitar exposição excessiva ao sol, uso de proteção e também visitar o dermatologista periodicamente.
Além disso, é fundamental realizar exames como o ultrassom dermatológico em uma clínica especializada, com profissionais qualificados e equipamentos de qualidade, permitindo que o resultado seja obtido de forma correta.
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Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9