O avanço da medicina permite a realização de novos exames para detectar cada vez mais cedo problemas gestacionais. O ultrassom obstétrico é um exemplo de exame que possibilita ao médico identificar malformações no pré-natal.
Além disso, essa ultrassonografia também é usada para acompanhar a evolução do bebê, seu desenvolvimento e descartar complicações que podem ocorrer durante a gestação. A seguir, entenda como é feito e a importância do ultrassom obstétrico.
O ultrassom obstétrico é um exame de imagem feito com o uso de ondas sonoras para obter a imagem do bebê, do útero e também de outros órgãos em tempo real. Simples e indolor, o exame dura em média de 20 a 30 minutos e não causa efeitos colaterais. Ou seja, é feito rapidamente.
Com o auxílio de um aparelho chamado transdutor, o médico desliza o equipamento pela barriga da gestante seguindo movimentos adequados para avaliar o bebê. Assim, é possível obter diversas informações em um exame não-invasivo e que não precisa de preparo.
A ultrassonografia obstétrica é um exame muito conhecido. Contudo, muitos casais ainda apresentam dúvidas sobre ele. Afinal, o ultrassom obstétrico pode ser feito de diferentes formas. Confira os tipos de ultrassonografia que a gestante deve fazer.
O ultrassom morfológico é feito no primeiro e segundo semestre da gestação. É o tipo de exame mais conhecido, e permite ao médico rastrear malformações e síndromes precocemente.
Além disso, o ultrassom obstétrico morfológico é usado para a avaliação do comprimento do colo do útero, riscos para o parto prematuro, posicionamento do bebê, movimentação, características morfológicas, tamanho e peso.
Outra informação importante que o ultrassom permite identificar é a quantidade de líquido amniótico na placenta. Isso porque, esse é o líquido responsável pela proteção do embrião dentro do útero da mãe.
O ultrassom transvaginal é realizado para visualizar órgãos no interior da cavidade pélvica. O exame é feito no primeiro trimestre da gestação, entre a 7ª e 8ª semana. Na ultrassonografia transvaginal, o médico utiliza um transdutor diferente, inserido pela vagina da gestante. Além de analisar os órgãos pélvicos, esse ultrassom obstétrico avalia a idade gestacional, normalidade na placenta, presença de gravidez ectópica, gestação múltipla, e mais.
A translucência nucal é um espaço de fluido localizado atrás do pescoço do feto, que pode ser visto por meio de ultrassom. Assim, a ultrassonografia de translucência nucal é o exame usado para avaliar esse fluido.
Realizado entre a 11ª e 13ª semana de gestação, o ultrassom pode rastrear condições cromossômicas, como a síndrome de Down, e também não cromossômicas. Entre as que podem ser diagnosticadas, estão alterações no tubo neural, anormalidades em membros, cardiopatias congênitas e defeitos na parede abdominal.
O ultrassom com doppler, também conhecido como doppler fetal, é feito quando é preciso avaliar se o fluxo de sangue da mãe para o bebê, por meio da placenta, é adequado. Esse tipo de ultrassom obstétrico é menos comum. Quando necessário, é feito no último semestre gestacional.
Da mesma forma que o ultrassom obstétrico 3D, o exame 4D é sofisticado e usado para complementar outros tipos de ultrassonografia. Esse exame é feito principalmente no diagnóstico de uma malformação. Isso porque, auxilia o médico na obtenção de uma imagem melhorada da anatomia.
Como vimos anteriormente, o ultrassom obstétrico auxilia no diagnóstico de doenças, disfunções, malformações e problemas que ocorrem durante a gestação. Por meio dos diferentes exames, o obstetra pode investigar e confirmar o diagnóstico correto. Desse modo, o tratamento necessário pode ser iniciado ainda com o bebê no útero da mãe, aumentando as chances de cura e diminuindo complicações para ambos.
O exame também viabiliza tratamentos que realizados futuramente, como cirurgias cardiopatias, em alguns casos. Além disso, a ultrassonografia contribui para que o médico:
O ultrassom obstétrico é um exame muito importante na vida da mãe e também do bebê. Afinal, permite que o médico identifique anormalidades, malformações e condições tratadas ainda no útero da mulher. Desse modo, evita-se complicações como o parto prematuro.
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Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9