Dezembro Vermelho: você sabe o que a campanha prioriza?

O Dezembro Vermelho é iniciado em 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a AIDS, e dura o mês todo. Essa campanha visa conscientizar a população sobre a necessidade da prevenção de ISTs, além de promover o entendimento e análise sobre pessoas que convivem com HIV/AIDS. 

A campanha Dezembro Vermelho já ocorre há mais de 40 anos. Contudo, a AIDS ainda representa um grande desafio à saúde pública em todo o mundo. Por isso, é muito importante que você acompanhe conteúdos informativos como este. Vamos juntos?!

O que é o Dezembro Vermelho?

Instituída pela Lei de nº 13.504/2017, a campanha Dezembro Vermelho marca a mobilização nacional na luta contra a AIDS. A data chama atenção da população para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o vírus HIV.

A data Dezembro Vermelho é composta por um conjunto de atividades e mobilizações para enfrentamento ao HIV/Aids e demais IST (infecções sexualmente transmissíveis), e segue os princípios do Sistema Único de Saúde, integrado toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.

Como surgiu a data?

Seguindo orientação da Organização das Nações Unidas (ONU), o Ministério da Saúde criou o Dia Mundial de Luta contra a Aids em 1988. Atualmente, é celebrado anualmente no dia 1º de dezembro, como forma de conscientizar os brasileiros sobre a Aids e o HIV. 

Em 2017, o governo federal lançou a Lei 13.504, responsável por instituir a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV e à AIDS, movimento chamado Dezembro Vermelho. O nome está relacionado a cor que simboliza a luta contra a doença e o respeito às pessoas soropositivas.

A campanha tem como objetivos assegurar os direitos humanos das pessoas que vivem com o vírus ou a doença, assistir e proteger quais foram expostas ao vírus, e promover eventos sobre a conscientização sobre o tema, incentivando a prevenção.

Quais são as principais ISTs?

As ISTs podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Essas infecções são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal ou anal) sem o uso de preservativo, com uma pessoa infectada.

Além disso, as ISTs também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato com a mucosa ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. Contudo, com menor frequência. As principais ISTs são:

  • doença inflamatória pélvica (DIP);
  • linfogranuloma venéreo (LGV);
  • cancro mole (cancroide);
  • herpes genital;
  • tricomoníase;
  • gonorreia;
  • clamídia;
  • sífilis;
  • HPV.

Quais as principais formas de prevenir a AIDS e ISTs?

 A principal forma de prevenir as ISTs e a AIDS é garantir o uso de preservativo, seja ele masculino ou feminino, em todas as relações sexuais. Esse é o método mais eficaz para evitar a transmissão de vírus como o HIV e hepatites B e C. Além do uso de preservativos, também deve ser feita prevenção combinada com ações que ajudem no diagnóstico precoce e tratamento das ISTs. Entre essas ações estão:

  • testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C;
  • profilaxia pós-exposição ao HIV;
  • imunização para HPV e hepatite B;
  • prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B;
  • tratamento antirretroviral para pessoas com HIV, entre outros.

Segundo a Vigilância de Infecções Sexuais Transmissíveis, as medidas de tratamento e prevenção do HIV/AIDS não só podem impedir um avanço da epidemia da doença como também garantir que o tratamento adequado seja realizado.

O diagnóstico precoce e o tratamento correto, com medidas de prevenção e profilaxia, permite reduzir a carga viral para indetectável, evitando a transmissão da doença para outras pessoas e aumentando a qualidade de vida e bem-estar do portador. 

Considerando que o HIV afeta o sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo contra infecções e doenças, o indivíduo portador do vírus se torna impossibilitado de se proteger contra essas infecções. 

Muitos dos sintomas iniciais podem ser confundidos com outras doenças, como dores de garganta, dores de cabeça, febre constante, dores musculares, calafrios e mal-estar. Os sintomas podem estar presentes duas semanas após a contaminação, ou mesmo nunca se manifestarem.

Por esse motivo, realizar exames de rotina é fundamental para diagnosticar a doença ainda no início. Por meio da sorologia usada no exame de sangue é possível identificar a exposição ao vírus. Caso seja positivo, outro teste é realizado para confirmação, e deve ser feito 30 dias após o contato de risco.

Além do vírus do HIV e a AIDS, boa parte das doenças graves na vida do indivíduo podem ser diagnosticadas com exames de rotina. Alterações em exames são formas do organismo demonstrar que algo não está funcionando como deveria.

Neste conteúdo, você pôde entender a importância de campanhas como Dezembro Vermelho para a conscientização da população sobre a necessidade da prevenção de ISTs, e a promoção de medidas que possam ajudar no diagnóstico precoce dessas doenças.

Quer saber mais sobre o HIV? Então, confira a importância do diagnóstico precoce na luta contra a Aids!

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Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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