A arritmia sinusal caracteriza-se pelo batimento irregular do coração, seja mais lento ou mais rápido. Esse é um problema geralmente considerado benigno, e que não requer tratamento. No entanto, seu diagnóstico é importante, eliminando outras condições cardíacas. Confira a seguir o que é a arritmia sinusal, possíveis complicações, diagnóstico e tratamento!
A arritmia sinusal é um distúrbio do ritmo cardíaco. Essa condição ocorre quando o nó sinusal, estrutura responsável por gerar impulsos elétricos para controlar o ritmo dos batimentos, apresenta alguma falha. Essa ineficiência pode causar batidas irregulares, mais rápidas ou mais lentas que o normal.
O motivo pelo qual a arritmia cardíaca acontece ainda não é claro. Pesquisadores suspeitam que há envolvimento entre a conexão cardíaca com pulmões e sistema vascular. Em pessoas mais velhas, a arritmia pode acontecer devido a uma doença do coração ou condição cardíaca adjacente.
Além disso, danos ao nó sinusal podem impedir que os sinais elétricos permitam que essa estrutura produza os batimentos normalmente. Em casos como esse, a arritmia sinusal resulta de danos ao coração, surgindo após o desenvolvimento de problemas cardíacos.
Essa é uma condição considerada frequente, especialmente em crianças e adolescentes. Na maioria das vezes, está associada à arritmia respiratória, estado fisiológico diretamente relacionado ao ciclo respiratório. Ainda que a maioria dos indivíduos com a arritmia sinusal seja assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, em alguns casos a pessoa pode ter palpitações e tonturas passageiras.
Como vimos, essa condição não apresenta sintomas na maioria das vezes. É comum que a pessoa conviva com arritmia sinusal por toda a vida e não saiba, descobrindo durante uma exame de rotina. No entanto, algumas pessoas podem sentir leves desconfortos, como palpitação, tontura e, em alguns casos, falta de ar. Caso sintomas como esses sejam presenciados, é necessário buscar auxílio médico para investigação.
Raramente ocorrem complicações causadas por esse tipo de arritmia. Seu diagnóstico costuma acontecer na investigação de outros problemas de saúde. No entanto, quando a arritmia está associada a bradicardia, o indivíduo pode ter falta de ar, palpitações ou desmaio. Já junto a taquicardia, a arritmia pode causar tontura, dores no peito e sensação de palpitação.
A arritmia é diagnosticada por meio de exame físico ou eletrocardiograma (ECG). Isso porque, a condição apresenta variação entre o ciclo mais curto e mais longo do exame. Durante a inspiração, o volume de retorno venoso ao coração aumenta, elevando a frequência cardíaca. Já na expiração, a frequência é reduzida.
É raro o caso em que a arritmia sinusal precisa de tratamento. Essa é uma ocorrência considerada comum, que não acarreta em nenhum outro problema. Portanto, seu tratamento não é necessário na maioria das vezes. Contudo, quando desenvolve-se a condição devido a uma doença cardíaca, o médico realiza o tratamento da cardiopatia original e, consequentemente, ajuda na solução da arritmia.
Além disso, grande parte dos pacientes com arritmia sinusal têm uma vida saudável e normal, nem conhecendo essa condição na maioria dos casos, visto que sua detecção costuma ocorrer sem intenção. Em indivíduos mais velhos, é importante identificar a causa subjacente para tratá-la, evitando complicações devido a outras patologias.
Ainda que a arritmia sinusal não represente risco para a vida, a prevenção é a melhor forma de manter-se saudável. Afinal, outras condições podem estar associadas, exigindo tratamento adequado. Por isso, mantenha seus exames preventivos sempre em dia para garantir sua saúde e qualidade de vida.
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