As artérias são responsáveis pela condução de oxigênio e alguns nutrientes pelo nosso corpo. Junto a essas substâncias, as artérias transportam também o colesterol. Quando em excesso, esse tipo de gordura pode causar a aterosclerose, condição degenerativa que provoca o endurecimento e espessamento das artérias. Entenda melhor como a aterosclerose ocorre, suas causas, sintomas e seu diagnóstico, continuando a leitura!
A aterosclerose é uma doença caracterizada pelo processo inflamatório causado devido acúmulo de gordura na parede interior dos vasos sanguíneos, condição que acontece ao longo dos anos. Com o acúmulo de gordura pode ocorrer o bloqueio do fluxo sanguíneo.
Desse modo, o transporte de sangue se torna comprometido, causando complicações sérias, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. Além das artérias coronarianas, a aterosclerose pode estar presente também em diferentes áreas do corpo, como artérias que irrigam rins e demais órgãos.
A aterosclerose pode ter como causa diversos motivos, entre eles, o envelhecimento natural, estilo de vida que inclua hábitos nocivos, ou mesmo a genética do indivíduo. A seguir, conheça as principais causas dessa condição.
A formação de placas de gordura nas artérias que causam a aterosclerose pode ocorrer devido à má alimentação. O consumo excessivo de alimentos ricos em gordura trans e saturadas, como alimentos industrializados, processados, carnes gordurosas e outros. Dessa forma, as taxas de LDL (colesterol ruim) aumentam no sangue. Como consequência, essa gordura se acumula nas paredes das artérias.
O consumo do cigarro causa diversos prejuízos à saúde. Entre eles está a perda de elasticidade das artérias. Desse modo, ocorre o estreitamento dos vasos, aumentando a chance de desenvolver a aterosclerose.
A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, faz parte das causas da aterosclerose. Afinal, quando a hipertensão está presente, as artérias precisam ter mais força para bombear o sangue por todo o corpo. Como consequência, as paredes arteriais acabam danificadas.
O excesso de peso e obesidade aumentam o risco para desenvolvimento da doença. Além disso, pessoas com obesidade apresentam maior chance de desenvolver diabetes e pressão alta, condições que contribuem para a aterosclerose.
A diabetes acontece quando há excesso de açúcar no sangue. Essa condição danifica as artérias e aumenta o risco para a aterosclerose. Isso porque, quando não metabolizado pelo organismo, o açúcar se transforma em gordura.
A aterosclerose é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas durante a formação das placas de gordura ao longo dos anos. Assim, quando os sintomas são percebidos, o fluxo de sangue já está comprometido. Logo, os sintomas da aterosclerose variam conforme o comprometimento das artérias, incluindo:
Tais sintomas costumam surgir quando a artéria está quase bloqueada por completo. Isso causa desequilíbrio no fornecimento de oxigênio para tecidos e órgãos vitais do corpo, comprometendo a saúde rapidamente.
O diagnóstico da aterosclerose é feito por um cardiologista, com o auxílio de exames que mostrem o perfil lipídico do paciente, como níveis de colesterol, HDL (colesterol bom), LDL, triglicerídeos, e outros. Além disso, o médico pode confirmar o diagnóstico por meio de exames de imagem, como a angiotomia cardíaca, duplex scan, cintilografia miocárdica e ecocardiograma.
É importante entender que a aterosclerose uma doença silenciosa e mostra seus sintomas quando já está avançada, aumentando os riscos de complicação. Desse modo, o acompanhamento médico por meio de exames de rotina e check-up é fundamental. Assim, o cardiologista pode identificar a condição ainda no início. O diagnóstico precoce contribui para melhores condutas de tratamento, evitando que o indivíduo desenvolva problemas graves de saúde.
Gostou destas informações? Então, saiba mais sobre o duplex scan, exame utilizado para diagnosticar a aterosclerose!