Atualmente, o exame de mamografia é realizado por meio de um aparelho chamado mamógrafo, obtido por radiografias das mamas. Dessa maneira, é possível realizar a detecção de qualquer alteração em tecidos dessa região, como nódulos, lesões e calcificações.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o segundo maior incidente a acometer a saúde das mulheres, ficando atrás somente do câncer de pele. Segundo informações do Ministério da Saúde, somente em 2020 surgiram mais de 65 mil novos casos da doença no país.
Mesmo que a mamografia tenha sua importância comprovada para diagnósticos precoces e ajuda no combate ao câncer de mama em estados agressivos, muitas mulheres ainda apresentam dúvidas sobre o exame, fator que contribui para a falta de adesão ao acompanhamento médico.
Para estimular cada vez mais mulheres a buscarem o melhor para sua saúde, realizando consultas preventivas e o exame de mamografia anualmente, separamos neste artigo os principais mitos e verdades em relação à mamografia. Confira!
Ainda que seja bastante conhecido, o exame de mamografia gera diversas especulações e dúvidas entre as mulheres, aumentando assim os mitos sobre este procedimento. Para acabar com as informações erradas e esclarecer este assunto, separamos a seguir, os principais mitos e verdades em relação ao exame de mamografia.
Mito. Mesmo que a doença não tenha acometido nenhum membro de sua família, não significa que você estará imune ao desenvolvimento da doença. Na realidade, quando ocorrem casos na família com proximidade direta, como mãe e irmã, as chances podem aumentar. Contudo, grande parte das mulheres que desenvolvem a doença não apresentam histórico familiar.
Mito. O câncer de mama é um tipo de doença comum em mulheres a partir dos 50 anos, no entanto, pode atingir mulheres mais jovens. O rastreamento costuma ser iniciado a partir dos 40 anos, com a realização do exame de mamografia anualmente. Mas, para mulheres com casos na família, a mamografia pode ser realizada a partir dos 35 anos.
Mito. Existe contraindicação para o exame somente em casos de gravidez. Fora isso, o exame pode ser realizado normalmente, visto que a radiação emitida é muito baixa, sendo insuficiente para causar problemas aos outros órgãos.
Mito. O autoexame é somente o primeiro passo para a prevenção do câncer de mama, com a mulher conhecendo o próprio corpo e identificando qualquer alteração na região das mamas. Caso tenha a presença de algum cisto ou nódulo, a mulher deverá visitar um médico ginecologista ou mastologista, que poderá solicitar o exame de mamografia para ajudar o exame clínico, permitindo uma avaliação e diagnóstico detalhado.
Uma vida saudável com dieta equilibrada e prática de exercícios ajuda a diminuir os riscos para câncer de mama. Entretanto, não elimina o risco total para a doença. Por isso, é importante realizar o exame de mamografia anualmente, a partir dos 40 anos.
Por se tratar de um exame que consiste na compressão controlada das mamas no aparelho, pode acontecer algum desconforto, com intensidade variada de acordo com cada paciente. Com o avanço da tecnologia médica, a dor no exame pode ser reduzida, trazendo mais conforto para a paciente durante o procedimento.
Você pôde observar que o exame de mamografia é um grande aliado para o diagnóstico precoce, com tratamento adequado para o câncer de mama. Conhecendo os mitos e verdades sobre o assunto, é possível seguir as orientações que realmente fazem diferença, como manter consultas e exames preventivos em dia.
Quer saber mais sobre este assunto? Então, veja como a mamografia digital é realizada!
Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9