De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata é a neoplasia que mais atinge a saúde dos homens, assim como o câncer de pele não-melanoma. No Brasil, a cada 38 minutos um homem morre pela doença e, ainda segundo o instituto, os casos passam de 13 mil ao ano.
Entre os principais fatores de risco para desenvolver o câncer de próstata estão histórico familiar, idade, dieta desequilibrada, hábitos nocivos e sedentarismo. Ainda que não seja possível evitar a doença, a mudança em alguns hábitos pode diminuir as chances do seu desenvolvimento.
Além disso, a descoberta precoce do câncer de próstata, ainda em fase inicial, possibilita as melhores oportunidades de tratamento. Por esse motivo, o acompanhamento regular com um especialista é fundamental para prevenir o diagnóstico de casos avançados.
Por se tratar de um assunto que, muitas vezes, pode ser tabu na vida dos homens, são muitos os mitos relacionados a esta doença. Desenvolvemos o artigo de hoje como forma de informá-lo sobre as verdadeiras informações. Acompanhe, a seguir, os principais mitos e verdades sobre o câncer de próstata!
Mito. Apesar de atingir em sua maioria homens idosos, o câncer de próstata pode estar presente em todas as idades. Dessa forma, é preciso estar atento aos fatores de risco e realizar exames para a detecção. Afinal, 48% dos casos da doença no mundo são diagnosticados em indivíduos menores de 65 anos.
Mito. O PSA (antígeno prostático específico) é uma substância produzida pela glândula prostática. Ainda que esse seja um dos fatores utilizados para diagnóstico do câncer de próstata, sozinho ele pode ter diferentes significados.
Ou seja, outras doenças da próstata, traumatismo ou inflamação já são suficientes para aumentar a quantidade do PSA na corrente sanguínea. Por isso, o médico geralmente associa outros exames para buscar o diagnóstico correto, como biópsia da próstata, exame físico, e outros.
Mito. Vimos anteriormente que o PSA pode ser produzido como uma resposta a outras alterações na próstata, como inflamações, infecções e lesões. Portanto, apesar de ser o primeiro passo para a detecção da doença, o PSA deve estar acompanhado de outros exames para a confirmação do diagnóstico de câncer de próstata.
Verdade. O exame clínico do toque retal ainda é tabu entre muitos homens por preconceito e desconhecimento. A realidade é que esse exame não causa dor e, associado a dosagem do PSA, é fundamental para que o médico realize um diagnóstico eficaz.
Mito. À medida que o homem envelhece, sua função sexual acaba comprometida. Portanto, a idade acaba sendo um fator complicador em casos como esse. Entre os homens com bom desempenho sexual antes do tratamento do câncer de próstata, metade deles ainda vão ter boa função sexual após a terapia.
Outros poderão apresentar moderada impotência, entretanto, a maioria deles vai ter apenas uma pequena perda da função que voltará ao normal dentro de alguns meses após o tratamento do câncer.
Verdade. Assim como o comprometimento da função sexual, uma grande preocupação dos homens em relação ao câncer de próstata é a incontinência urinária. Contudo, ela não acontece em todos os que realizam o tratamento. Um em cada cinco homens tratados apresentam incontinência como consequência e, em geral, isso aumenta com o avanço da idade.
Verdade. Um dos principais fatores de risco para o câncer de próstata é a hereditariedade. Ter um parente de primeiro grau com a doença pode duplicar as chances de desenvolvimento. Para homens que tenham casos na família, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que o urologista seja procurado a partir dos 45 anos.
Mito. O acompanhamento regular com um especialista é a melhor forma de garantir o diagnóstico precoce. Em estágio inicial, o câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma. Ao ser tratado nesse período, as chances de cura são de 90%.
Entre os sintomas que podem ser apresentados pela hiperplasia prostática estão a sensação de urgência para urinar, esvaziamento incompleto da bexiga, jato urinário fraco e crescimento da glândula.
Verdade. Praticar atividades físicas é uma forma de garantir que o corpo tenha saúde. Isso pode ajudar a proteger o organismo de doenças crônicas e também se tornou um fator que pode modificar o tratamento do câncer de próstata. Afinal, realizar atividades contribui para o fortalecer a imunidade, previne a obesidade e reduz o estresse.
Ainda que você tenha conhecido quais os principais mitos e verdades em relação ao câncer de próstata nesta leitura, o ideal é procurar atendimento médico de forma regular a partir dos 50 anos, mesmo que não exista nenhum caso da doença em sua família. Afinal, a prevenção é a melhor forma de garantir seu bem-estar e qualidade de vida!
Agora que você sabe mais sobre os mitos e verdades do câncer de próstata, que tal continuar a aprender? O blog da CEU sempre tem conteúdos sobre saúde e bem-estar! Para não perder nenhum deles, é só assinar a newsletter!
Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9