Implante anticoncepcional: 7 principais dúvidas respondidas

Para mulheres que planejam a maternidade em longo prazo, os métodos contraceptivos são os principais aliados. Atualmente, existem diversos tipos que podem variar entre anticoncepcional oral, DIU (dispositivo intrauterino), implante anticoncepcional e outros.

Considerando as variadas necessidades de cada mulher, o implante pode ser a melhor opção, sendo indicado para mulheres de diferentes idades. Por não ser um dos métodos mais conhecidos, o dispositivo ainda causa muitas dúvidas. 

Por este motivo, desenvolvemos o post de hoje com as questões mais frequentes sobre o implante anticoncepcional, respondendo cada uma delas. Acompanhe a leitura para se manter informada!

Principais dúvidas sobre o implante anticoncepcional

O implante anticoncepcional é um pequeno dispositivo em formato de cápsula de 4 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, contendo o hormônio etonogestrel. Semelhante a um palito de fósforo por seu tamanho, o implante anticoncepcional tem como função impedir a liberação do óvulo no ovário e alterar a secreção de muco do colo do útero, dificultando assim a entrada de espermatozoides. 

O dispositivo é inserido debaixo da pele do antebraço, e sua duração varia entre 6 meses e 3 anos. A eficácia do implante anticoncepcional é superior a métodos como o DIU. Confira a seguir, as principais dúvidas apresentadas em relação a este contraceptivo.

1.Como é a aplicação do implante anticoncepcional?

Para realizar o uso do implante, um médico ginecologista deve avaliar as opções e, junto com a mulher, decidir qual a melhor alternativa. Sua aplicação é realizada por meio de um corte pequeno na pele, realizado após anestesia local. O médico então deverá posicionar o implante na posição correta. Na maioria dos casos, o procedimento é rápido e indolor.

2.Como o implante anticoncepcional impede a gravidez?

Ao ser inserido no antebraço, o implante libera de forma contínua um hormônio derivado da progesterona (etonogestrel) na corrente sanguínea da mulher. Sua ação bloqueia a liberação de óvulos pelo ovário. Além disso, aumenta a hostilidade do muco cervical, tornando-o mais espesso. Isso reduz a motilidade do espermatozoide, impedindo-o de chegar a qualquer óvulo.

3.Quando devo colocar o implante?

A aplicação do dispositivo deve ser feita nos primeiros dias da menstruação. Dessa forma, após um mês da implantação, o contraceptivo já poderá cumprir seu papel de forma efetiva. Em casos de mulheres que deram à luz recentemente, o implante anticoncepcional deve ser colocado após o período de puerpério, ou seja, 60 dias depois do parto.

4.Dói para inserir o implante?

Antes da aplicação do implante, o médico realiza a anestesia local da área em que deverá acontecer a inserção. Dessa forma, somente o que a mulher deve sentir é a picada de uma agulha e a pequena queimação da medicação por alguns segundos. 

Após esse processo, a área fica dormente para que o implante anticoncepcional seja colocado. Depois da realização da inserção, é normal que a área fique dolorida por 1 ou 2 dias. No entanto, caso a dor persista e se torne mais intensa, é indicado procurar atendimento médico para avaliação.

5.O implante interfere na menstruação?

Assim como o DIU hormonal, o implante anticoncepcional pode alterar a menstruação, tornando-a irregular. Além disso, o volume de sangue excretado tende a diminuir com o tempo. Após 6 meses, algumas mulheres apresentam redução significativa ou param de sangrar.

6.Para quem este método é indicado?

O implante contraceptivo é indicado para todas as mulheres que buscam uma forma eficiente de evitar a gravidez não desejada. Com 99% de eficácia comprovada, o dispositivo se tornou um dos métodos mais confiáveis do mundo. Sua indicação é feita, principalmente, para mulheres que:

  • esquecem com frequência o uso do contraceptivo oral;
  • tenham contraindicação do uso de anticoncepcionais à base de estrógeno;
  • sofrem mensalmente com sintomas da tensão pré-menstrual.

O implante anticoncepcional apresenta riscos para trombose?

O implante não apresenta o mesmo risco que outros métodos hormonais, visto que o dispositivo não possui estrogênio, o principal causador do aumento de chances de trombose em mulheres que utilizam o anticoncepcional oral.

7.O implante pode afetar a fertilidade em longo prazo?

Não. Entre 76% e 100% das mulheres que fazem o uso do dispositivo, conseguem engravidar no primeiro ano após sua remoção. Além disso, não existe aumento de riscos de anomalias congênitas ou problemas de saúde infantil em gestações concebidas depois da remoção do implante anticoncepcional.

No post de hoje você pôde conhecer as principais dúvidas sobre o implante anticoncepcional, um dos métodos mais seguros de contracepção no mundo. Caso você tenha se interessado sobre o uso deste dispositivo, procure seu ginecologista e certifique-se que esta é a opção que pode melhor atender suas necessidades. 

Quer continuar se informando sobre este assunto? Conheça também as principais vantagens de utilizar o implante contraceptivo!

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Equipe da Clínica CEU

Responsável pelo conteúdo: Dr Rogério Augusto Pinto da Silva - CRM: 13323 - MG. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728497Y9

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